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Após agito, Goiás usa Serrinha só para treinos e espera verba do governo

23 ago 2013 - 07h36
(atualizado às 07h44)
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<p>Recebendo apenas o Goiás para alguns treinamento, Estádio da Serrinha passa longe do agito causado pela presença da Seleção</p>
Recebendo apenas o Goiás para alguns treinamento, Estádio da Serrinha passa longe do agito causado pela presença da Seleção
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Quem hoje vai ao complexo da Serrinha para acompanhar um treinamento do Goiás não faz ideia do agito que o local passou há dois meses e meio. Naquele momento, o clube inaugurava suas polêmicas obras de melhoria no estádio e recebia a Seleção Brasileira na véspera da disputa da Copa das Confederações.

Entre as melhorias estão novos campos e uma moderna estrutura de vestiários, muito longe do que existia no local antes da injeção de cerca de R$ 4 milhões pelo clube esmeraldino. O campo do Estádio Hailé Pinheiro foi remodelado e recebeu o padrão exigido pela Fifa, ao lado foi construído um novo campo e é nele que o Goiás tem concentrado sua maior carga de treinamentos quando escolhe a Serrinha para trabalhar.

A comissão técnica opta por realizar treinos mais vezes no Centro de Treinamento Edmo Pinheiro, no Parque Anhanguera, assim como fez a comissão de Felipão e Parreira. Mas ainda assim, o espaço da Serrinha não fica subutilizado.

O Goiás não recebe jogos do Brasileiro e da atual fase da Copa do Brasil na Serrinha. O time deve voltar a utilizar sua casa no próximo Campeonato Goiano. Na edição deste ano, o clube adotou apenas o Serra Dourada como sua casa, pois a Serrinha estava em reforma para receber a Seleção.

O torcedor esmeraldino pôde ver as novas instalações de perto durante a intertemporada, realizada durante a Copa das Confederações, quando assistiu ao jogo-treino do Goiás contra o Goianésia. No entanto, poucas alterações foram feitas para dar mais conforto a quem vai ao estádio sentar nas arquibancadas.

Curiosamente, o Goiás optou por realizar a assembleia que aclamou Hailé Pinheiro, para mais dois anos na presidência do Conselho Deliberativo, dentro dos novos vestiários. A reunião foi realizada com portas fechadas para a imprensa, mas centenas de sócios do clube estiveram no local para aclamar o mandatário e, para quem não tinha visto no dia da inauguração, conhecer a novidade.

<p>Goiás optou por realizar a assembleia que aclamou Hailé Pinheiro, para mais dois anos na presidência do Conselho Deliberativo, dentro dos novos vestiários da Serrinha</p>
Goiás optou por realizar a assembleia que aclamou Hailé Pinheiro, para mais dois anos na presidência do Conselho Deliberativo, dentro dos novos vestiários da Serrinha
Foto: MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra

A “nova Serrinha” ficou marcada pela passagem da Seleção Brasileira, que fez dois treinos no local, e pela polêmica do uso de dinheiro público na obra. O Goiás arcou com o custo das melhorias para atender as exigências da Seleção e recebeu do governo do Estado a promessa de uma contrapartida no valor de R$ 2,5 milhões, que seriam repassados através do programa de incentivo ao esporte, o Proesporte.

No entanto, esse repasse ainda não foi feito e gerou um imbróglio. O presidente do clube, João Bosco Luz, cobrou a verba através de sua conta no Twitter. Por outro lado, o Ministério Público de Goiás recomendou ao governo que não realizasse tal repasse.

O Goiás ainda espera essa contrapartida, mas usufrui de seu patrimônio e espera no futuro construir uma arena multiuso no local para alavancar as receitas e fortalecer o clube no cenário nacional.

Fonte: MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra
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