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São Paulo é castigado pela baixa efetividade e vê Cruzeiro pôr fim à invencibilidade no Brasileirão

Gol de Matheus Pereira encerra sequência tricolor de oito jogos sem derrota no torneio nacional

30 ago 2025 - 23h10
(atualizado às 23h24)
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Foto: ESTADÃO CONTEÚDO

O São Paulo entrou em campo neste sábado para defender uma invencibilidade de oito jogos no Brasileirão. A equipe tricolor teve mais controle de posse de bola, ocupou por mais tempo o ataque, mas pecou pela pontaria descalibrada e saiu de campo derrotada pelo Cruzeiro por 1 a 0, no Mineirão, pela 22ª rodada do torneio nacional.

Mesmo desfalcado, o São Paulo adotou uma postura valente e surpreendeu o Cruzeiro. Porém, não conseguiu traduzir a superioridade em gols. Rodriguinho e Rafael foram os destaques do time tricolor. Com poucas opções capazes de alterar o panorama, o técnico Hernán Crespo mexeu no time apenas após os 30 minutos do segundo tempo. O time do Morumbi se mostrou capaz de fazer uma partida consistente, mas terá de encontrar soluções o quanto antes no elenco para evitar o desperdício de pontos.

O resultado deixa o São Paulo estagnado na sétima colocação, com 32 pontos. O Cruzeiro, por sua vez, assume a segunda posição provisoriamente, com 44 pontos.

Com a Data Fifa, São Paulo e Cruzeiro terão tempo de preparação para os próximos desafios. O time de Belo Horizonte tem clássico com o Atlético para decidir quem vai às semifinais da Copa do Brasil. A partida está agendada para o dia 11 de setembro, às 19h30, no Mineirão. Já os comandados de Hernán Crespo entram em campo no dia 14, às 17h30, em duelo com o Botafogo, no MorumBis, pelo Brasileirão.

O São Paulo se postou no campo de ataque desde os primeiros movimentos e pressionou o Cruzeiro em busca do primeiro gol do jogo. Rodriguinho, Luciano e Ferreirinha se apresentaram como protagonistas. A pressão tricolor não resultou em gol nos minutos iniciais como se desenhava. Aos poucos, o conjunto celeste gerou maior equilíbrio na partida.

O nervosismo se tornou um componente importante da partida. Divididas ríspidas e discussões se intensificaram. Daronco precisou intervir para acalmar os ânimos. Pelo lado tricolor, houve repetidas reclamações sobre as decisões da arbitragem gaúcha.

O Cruzeiro gostou do jogo e passou a se arriscar mais. William exigiu uma grande defesa de Rafael. A zaga do São Paulo cometeu deslizes que comprometeram a tranquilidade do torcedor. Mesmo assim, o placar não foi alterado ao longo da primeira etapa.

No segundo tempo, o São Paulo voltou melhor. O Cruzeiro continuou com problemas de articulação no meio-campo. A troca de Kaio Jorge por Gabigol não surtiu o efeito esperado nos primeiros minutos.

O roteio parecia repetido. Depois de uma pressão inicial, o São Paulo viu o Cruzeiro buscar o equilíbrio e evoluir. Pouco eficazes, os visitantes foram castigados pelos donos da casa. Aos 19 minutos, em cobrança de falta, Matheus Pereira bateu forte, a barreira desviou e enganou o goleiro Rafael, colocando a equipe celeste em vantagem no placar.

Aos 31 minutos, na bola parada, Rafael fez duas defesas impressionantes que impediram o Cruzeiro de ampliar o marcador naquele instante. Crespo demorou a fazer alterações. O argentino as fez quando a situação já era complicada e restando pouco mais de 10 minutos do tempo regulamentar. No acréscimo, Cássio impediu o São Paulo de comemorar.

CRUZEIRO 1 x 0 SÃO PAULO

  • CRUZEIRO: Cássio; William, Fabrício Bruno, Villalba e Kaiki Bruno; Lucas Silva (Kauã Prates), Lucas Romero, Matheus Henrique e Matheus Pereira (Sinisterra); Wanderson (Eduardo) e Kaio Jorge (Gabigol). Técnico: Leonardo Jardim.
  • SÃO PAULO: Rafael; Cédric, Ferraresi, Alan Franco, Sabino e Patryck (Wendell); Pablo Maia (Henrique Carmo), Bobadilla e Rodriguinho; Ferreirinha (Tapia) e Luciano (Dinenno). Técnico: Hernán Crespo.
  • GOL: Matheus Pereira, aos 19 minutos do 2º tempo.
  • ÁRBITRO: Anderson Daronco (RS).
  • CARTÕES AMARELOS: Villalba, Lucas Silva, Patryck, Rodriguinho e Luciano.
  • PÚBLICO: 36.882 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.175.177,30.
  • LOCAL: Mineirão, em Belo Horizonte.
Estadão
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