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Neymar

"Momento é difícil, mas acredito no Neymar", diz Bolsonaro

Presidente afirma que deve ir ao amistoso entre Brasil e Catar, em Brasília, para dar 'um abraço' no atacante, acusado de estupro

5 jun 2019 - 12h58
(atualizado às 13h04)
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O presidente Jair Bolsonaro declarou apoio ao jogador Neymar nesta quarta-feira. O atacante da Seleção Brasileira é acusado de estupro por uma mulher e o crime teria acontecido em Paris, na França, no dia 15 de maio, em um hotel de luxo da cidade. O presidente declarou também que pretende ir ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, para acompanhar o amistoso entre Brasil e Catar.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
Foto: Adriano Machado / Reuters

"Hoje devo estar no jogo do Brasil, espero dar um abraço no Neymar antes do jogo. Está em num momento difícil, mas acredito nele. Neymar, hoje à noite estamos juntos", declarou o presidente em Aragarças (GO), a 380 quilômetros de Goiânia, durante o lançamento do projeto Juntos pelo Araguaia, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Uma mulher registrou na sexta-feira um Boletim de Ocorrência (B.O.) acusando Neymar de estupro . O jogador do Paris Saint-Germain postou um vídeo no Instagram negando. "O que aconteceu foi uma relação entre um homem e uma mulher, algo que acontece entre quatro paredes, algo que acontece com todo casal", disse Neymar.

O amistoso desta quarta-feira servirá como uma espécie de termômetro de como está a popularidade de Neymar. A expectativa é sobre como o público tratará o atacante e como ele reagirá se for alvo de uma reação negativa.

Em abril, o empresário Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar, foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para "prestar esclarecimentos" sobre processo contra o jogador que será julgado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). De acordo com o Ministério da Economia, o pai do jogador do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira foi recebido inicialmente pelo presidente Bolsonaro para falar sobre o processo e foi encaminhado ao ministro Paulo Guedes e o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, por se tratar de um tema "de natureza técnica".

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