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‘Não tinha a menor ideia que um dia seria narrador’, diz Rogério Voughan, principal voz da ESPN

Narrador é conhecido pelo estilo irreverente e criativo nas transmissões esportivas

16 ago 2025 - 04h59
(atualizado às 08h35)
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Resumo
Rogério Vaughan, narrador da ESPN, destaca trajetória de mais de duas décadas marcada por criatividade e irreverência, tendo se consolidado como principal voz da emissora desde 2024.
Rogério Vaughan, narrador esportivo da ESPN
Rogério Vaughan, narrador esportivo da ESPN
Foto: Divulgação

Paraense de Santarém, região oeste do estado do Pará, Rogério Vaughan é conhecido pelo estilo irreverente e criativo nas transmissões esportivas. O locutor de 49 anos não lembra quantos gols já narrou nem quantos estádios conheceu ao longo de mais de duas décadas de carreira, mas desde 2024 tornou-se a principal voz dos jogos dos canais ESPN.

Embora demonstre talento raro de quem já nasceu vocacionado para a profissão, Vaughan não despertou para a profissão de narrador tão cedo. Tendo morado por dois anos na adolescência em Colchester, interior da Inglaterra, Vaughan chegou a sentir o clima do futebol inglês quando tinha 16 anos, mas não imaginava que se tornaria mais tarde a voz das partidas de Liverpool, Chelsea, os rivais de Manchester e Arsenal.

“[Quando estava morando na Inglaterra] não tinha a menor ideia que um dia eu seria narrador esportivo. Isso só se concretizou depois que voltei para o Brasil”, revelou em entrevista ao Terra

Vaughan está na ESPN desde 1999. Seu contrato com a emissora vai até o fim de 2026. Em meio às movimentações recentes no mercado esportivo com a criação da GE TV, o profissional afirma que teve algumas oportunidades de sair da ESPN, mas o vínculo com a emissora e os colegas fizeram ele declinar de todas as propostas. 

“Eu já tive a oportunidade de sair da ESPN, mas resolvi ficar porque entendo que a ESPN é a extensão da minha casa. Não existe absolutamente nada mais confortante e nada mais saudável para um profissional do que trabalhar onde ele se sente bem”, enfatiza.

Na emissora, além dos jogos do Campeonato Inglês, Vaughan é o titular nas partidas mais importantes. No catálogo de cobertura da ESPN, já foi responsável pelos jogos da LaLiga (Espanhol), da Libertadores e Sul-Americana. Quando a temporada europeia está no pico, chega a narrar quatro jogos por semana. "Tem bastante jogo, o que é uma delícia, eu adoro".

Vaughan está na ESPN desde 1999. Seu contrato com a emissora vai até o fim de 2026
Vaughan está na ESPN desde 1999. Seu contrato com a emissora vai até o fim de 2026
Foto: Divulgação

Diante de tantos jogos diferentes, uma curiosidade que muitos têm é com relação a pronúncia nas transmissões dos times europeus e jogadores. Fluente em inglês, Vaughan no início da carreira errava algumas pronúncias de times do Campeonato Alemão, mas a ajuda dos fãs de esportes fez o narrador corrigir ao longo da carreira.

"É um desafio que no começo é um pouco mais complicado, mas depois, pela repetição, fica muito mais fácil, porque fica no teu cotidiano, no teu dia a dia. Quando eu narrei mais de 10 anos a Bundesliga, e quando não tinha tanto acesso à internet, à rede social, alguns nomes quando soavam pareciam muito estranhos”, lembra o narrador. 

Recentemente, Vaughan viralizou ao criar o apelido mais famoso do astro Jude Belligham — Belligol. O narrador contou como nasceu o bordão, que teve repercussão mundial, inclusive sendo publicado pelo próprio jogador do Real Madrid. “Essas coisas elas vêm assim, sabe, na hora. Você não tem como projetar isso. É na hora do jogo”.

Na entrevista, o experiente narrador ainda explicou a diferença de narrar jogos do futebol internacional e do nacional. Este ano, o profissional também tem participado das transmissões da Série B do Campeonato Brasileiro, que tem exibição completa na ESPN e na Disney +.

“No Campeonato Nacional, o envolvimento é muito maior pelo fato de você estar narrando um time do teu país. Isso é muito interessante. Você está narrando um jogo para aquela comunidade. Quando você faz um futebol internacional, é maravilhoso, é sensacional, o espetáculo é lindo, mas você está fazendo um jogo do Liverpool, do outro lado do oceano”, diferencia o narrador, que em junho teve a chance pela primeira vez de narrar o clássico Remo e Paysandu (Re-Pa), os dois maiores times do Pará.

Fonte: Redação Terra
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