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Libertadores

"Pedra no sapato", Grêmio faz 3 no Flu no Rio e embola Grupo 8

20 fev 2013 - 23h58
(atualizado em 21/2/2013 às 01h44)
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<p>Barcos participou dos três gols do Grêmio e desequilibrou no Engenhão</p>
Barcos participou dos três gols do Grêmio e desequilibrou no Engenhão
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O Grêmio teve uma noite memorável nesta quarta-feira no Rio de Janeiro. Os gaúchos venceram o Fluminense por 3 a 0 com atuação destacada do atacante Barcos e o primeiro gol do chileno Vargas com a camisa tricolor, se recuperaram da derrota para o Huachipato na estreia da Copa Libertadores e embolaram de vez o Grupo 8. De quebra, se firmaram como “pedra no sapato” do rival brasileiro.

O Grêmio de Vanderlei Luxemburgo tem dado trabalho para o Fluminense de Abel Braga. Em 2012, ano do título brasileiro dos cariocas, os gaúchos quebraram a invencibilidade rival com vitória por 1 a 0 no Olímpico e ainda empataram quando a partida foi disputada no Engenhão. O resultado acaba com a pressão sob o treinador gremista, que via o time falhar no Estadual por ter o foco na competição continental.

Assim, todos os times do Grupo 8 terminam a segunda rodada com três pontos ganhos, já que o Caracas, que havia perdido para o Fluminense na estreia, bateu o Huachipato por 3 a 0. Pela Copa Libertadores, o Fluminense volta a campo na próxima semana: encara o Huachipato na quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Estádio CAP, em Talcahuano, no Chile. O Grêmio demora um pouco mais para fechar a terceira rodada: em 5 de março, terça-feira, recebe o Caracas, da Venezuela, na Nova Arena, em Porto Alegre, às 21h30.

No Engenhão, a partida de duas equipes altamente qualificadas começou com menos ação do que o esperado. Os times tiveram problemas na criação das jogadas, e em vez de chance de gol, sobraram lances ríspidos. No momento de maior tensão, um choque entre Wellington Nem e Cris gerou discussão generalizada na qual Fred e André Santos tiveram que ser separados um do outro.

Mesmo assim, o placar saiu do zero ainda antes do intervalo. Aos 33min, Elano cobrou escanteio pela esquerda do ataque, Barcos subiu enroscado com o lateral Bruno, que acabou desviando de cabeça. Como Diego Cavalieri saiu mal, a bola correu livre para as redes. O gol foi contra, mas o árbitro Paulo César Oliveira creditou ao atacante argentino, que também havia marcado na estreia, na derrota para o Huachipato.

O Fluminense voltou para o segundo tempo com Deco no lugar de Wagner e a promessa de mais criação no meio-campo. Aos 8min, Carlinhos cruzou, mas Wellington Nem, na frente de Dida, furou a finalização, perdendo grande chance. No lance seguinte, o Grêmio fez o segundo. Barcos recebeu cruzamento, cortou a marcação pela esquerda da área e bateu cruzado; Diego Cavalieri defendeu e André Santos, em posição irregular, empurrou fraco para as redes.

<p>Vargas marcou primeiro gol com a camisa do Grêmio</p>
Vargas marcou primeiro gol com a camisa do Grêmio
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Aos 23min, Barcos mais uma vez fez a diferença para o Grêmio. O jogador recebeu passe no meio-campo e lançou Vargas em profundidade. O chileno invadiu a área pela direita e bateu cruzado forte o suficiente para a bola vencer Diego Cavalieri e morrer no fundo das redes. O Grêmio ainda acertou uma bola na trave com Elano, aos 32min. O Fluminense, sem poder de reação, terminou a partida totalmente dominado pelo adversário.

Ficha técnica

FLUMINENSE 0 x 3 GRÊMIO

Gols

GRÊMIO:

Barcos, aos 32min do primeiro tempo, André Santos, aos 9min do segundo tempo, e Vargas, aos 23min do segundo tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean e Wágner (Deco); Rafael Sóbis (Samuel), Fred e Wellington Nem (Thiago Neves)

Técnico: Abel Braga

GRÊMIO: Dida, Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza (Adriano), Elano (Marco Antônio) e Zé Roberto; Vargas (Wellinton) e Hernán Barcos

Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Cartões amarelos

FLUMINENSE: Anderson

GRÊMIO: Elano e Zé Roberto

Árbitro

Paulo César de Oliveira

Local

Estádio Olímpico João Havelange, “Engenhão”, no Rio de Janeiro (RJ)

Fonte: Terra
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