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Futebol Internacional

Diante do Brasil, Uruguai tenta superar contestações para se reerguer nas Eliminatórias

Na quarta colocação, Celeste desembarca na Arena da Amazônia pressionada na classificação, com 'jejum' de Suárez e Cavani e uma equipe ainda sem sintonia

14 out 2021 - 12h07
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Cavani (foto), assim como Suárez, não marca desde novembro de 2020 pela Celeste (Foto: AFP)
Cavani (foto), assim como Suárez, não marca desde novembro de 2020 pela Celeste (Foto: AFP)
Foto: Lance!

O Uruguai entrará em campo na Arena da Amazônia nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), com uma sucessão de desafios. Diante da Seleção Brasileira, a equipe chega pressionada devido à goleada por 3 a 0 que sofreu para a Argentina e ainda busca sua forma ideal para garantir a vaga nas Eliminatórias da Copa do Mundo.

A Celeste tem 16 pontos e está na quarta colocação, um a menos que a Colômbia. Os colombianos medem forças com o Equador em Barranquilla também nesta quinta-feira, às 18h (de Brasília).

Jornalista do "Ovación", suplemento de esportes do diário "El País", Enrique Arrilaga detalha ao LANCE!.

- É um momento complicado. Contra a Argentina, além da goleada, a equipe não conseguiu chances no ataque e não demonstrou ter forças para conter Messi. Há outra situação: o Uruguai passa por uma etapa de transição na zona de meio-campistas que não é apenas de jogadores e nomes, mas também de ideia de jogo - e destacou:

- Com a equipe que tem atualmente, a ideia de Óscar Tabárez já não é tanto defender como antes e conter o adversário. O objetivo é propor mais o jogo, associar a partida com velocidade, intensidade. Na primeira meia hora diante da Colômbia (empate em 0 a 0), o Uruguai chegou bastante pelas pontas, mas não conseguiu ir tanto à frente. Diante da própria Argentina, houve algumas chances no início, mas a equipe também não sustentou - complementou.

Óscar Tabarez ainda tenta deixar em
Óscar Tabarez ainda tenta deixar em
Foto: Lance!

Os nomes mais criticados nesta mudança no setor são Federico Valverde e Rodrigo Betancur.

- Discordo das críticas em relação a este aspecto. Criticam que perdemos por 3 a 0 para a Argentina sem recebermos amarelos. Mas não dá para ser violento, tem de lutar, de jogar futebol - afirmou Arrilaga.

Outro empecilho é a seca de gols do ataque. Suárez e Cavani não marcam desde novembro de 2020 pela seleção uruguaia, em jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo (são oito partidas). O repórter do "Ovación" sinalizou o que tem causado esta "seca".

- Ainda não entraram em compasso estas duas gerações, a dos jovens do meio e a dos grandes do ataque - e foi enfático:

- O entrosamento só acontecerá com a continuidade, com o decorrer das partidas. Devido à pandemia, só aconteceram jogos oficiais, não houve Data Fifa para amistosos. Tabarez usava este período para experimentar modelos de jogos, novos jogadores, estilos. Os jogadores sentem isso tudo - completou.

Suárez marcou quatro gols em sete jogos pelas Eliminatórias (todos de pênalti) e marcou um na Copa América. Já Cavani fez quatro jogos na competição e anotou dois, e no Manchester United passou por uma lesão. Foram dois gols seus na Copa América.

Enrique Arrilaga falou sobre qual postura espera da Celeste diante do Brasil.

- Creio que vá tomar precauções. Não sei quanto vai avançar para buscar resultado, pois historicamente é muito difícil ganhar do Brasil em território brasileiro. O Uruguai tem como trunfo gente de experiência que pode ir adiante e tentar a melhor experiência - afirmou.

Lance!
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