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Copa das Confederações

Arbeloa quer "novo Maracanazo" para coroar geração vitoriosa da Espanha

28 jun 2013 - 16h52
(atualizado às 17h19)
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<p>Arbeloa disse que não se sentiu no tradicional Maracanã</p>
Arbeloa disse que não se sentiu no tradicional Maracanã
Foto: Bruno Santos / Terra

Convocado para a seleção espanhola desde o começo de 2007, o lateral-direito Álvaro Arbeloa participou da conquista dos títulos das Eurocopas de 2008 e 2012 e da Copa do Mundo de 2010, mas admitiu nesta sexta-feira que derrotar o Brasil em uma final no território do adversário teria um gosto especial.

Oo jogador do Real Madrid não escondeu o desejo de realizar o que chamou de "novo Maracanazo" no próximo domingo, na final da Copa das Confederações, embora tenha reconhecido que a tarefa não é das mais fáceis.

"Vencer o Brasil em uma final em sua casa e fazer um novo Maracanzo é a cereja que falta no bolo desta seleção. É um belo desafio, mas sabemos o quão difícil será. Estamos acompanhando o bom torneio que estão fazendo, e ter tanta gente apoiando-os tornará as coisas muito difíceis", comentou.

Arbeloa não se esquivou do rótulo de favorito que a Espanha tem recebido nos últimos anos, mas mostrou cautela ao falar da partida no Maracanã, evitando qualquer tipo de comemoração antecipada.

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"Chegamos a um momento no qual finalmente nos achamos os melhores, mas também sabemos que qualquer um pode vir e nos derrotar. Perdemos por quatro gols em amistosos contra Argentina e Portugal, fomos eliminados pelos Estados Unidos na Copa das Confederações", lembrou.

"Se jogássemos contra o Brasil no Maracanã há alguns anos, pensaríamos de quanto perderíamos, mas agora não é assim. Vamos para o jogo com a cabeça bastante erguida e o peito cheio", completou.

Arbeloa também comparou a seleção brasileira à Itália, eliminada pela Espanha na semifinal na quinta-feira. Ele acredita que a equipe de Luiz Felipe Scolari não atuará tão recuada quanto à Itália.

"São seleções muito diferentes. A Itália nos conhece à perfeição, nos enfrentamos muitas vezes, e isso serviu para que eles criassem uma forma de nos frear. Eles mudaram seu sistema de jogo, e acho que o Brasil não fará isso. Eles sairão para o jogo, e acredito que veremos uma grande final", analisou.

Acostumado a jogar tanto em estádios modernos quanto em alguns mais tradicionais, o defensor disse que não conseguiu sentir a mística do Maracanã ao pisar no estádio para a partida contra o Taiti, ainda pela primeira fase, e lamentou não ter conhecido o local antes da reforma.

"Tenho que dizer que quando estivemos no Maracanã, não tive a sensação de jogar em um estádio com tanta história. Chegamos e vimos um estádio moderno, novo, cheio de cor, que não é capaz de transmitir a história, os jogadores que passaram por ali. Não é como quando se vai a Anfield, La Bombonera, ao Monumental de Nuñez, em que se sente o tempo. Gostaria de ter jogado no Maracanã antes da remodelação", contou Aberloa, que, no entanto, espera sentir a vibração do local na decisão.

"Na final, acho que nos daremos conta que estamos no Maracanã. Além disso, sentimos em todos os jogos que os torcedores brasileiros sempre apoiam e participam do jogo. Enfrentá-los em seu estádio e nessas condições será muito especial", salientou.

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EFE   
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