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Copa América

Argentino vê "Copa estranha", mas ele se esqueceu de 2011?

15 jun 2015 - 11h13
(atualizado às 11h51)
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O goleiro Sergio Romero, da Argentina, afirmou no último domingo que a Copa América estava "estranha" por causa de resultados pouco esperados até aqui – um deles, o empate de seu time por 2 a 2 diante de um Paraguai que vive péssima fase há mais de um ano. O camisa 1 citou que as equipes favoritas e os considerados azarões não estão mais tão distantes. Mas a última edição do torneio, em 2011, já foi praticamente imbatível em matéria de surpresas.

Na atual competição, cuja primeira rodada se encerrou no domingo, dois resultados podem ser considerados realmente inesperados: o empate entre Argentina e Paraguai, e a derrota da Colômbia diante da Venezuela. Além disso, Brasil e Uruguai tiveram muitas dificuldades para arrancar vitórias contra Peru e Jamaica, respectivamente.

Sergio Romero já era o goleiro titular da Argentina na Copa América de 2011
Sergio Romero já era o goleiro titular da Argentina na Copa América de 2011
Foto: Javier Valdés Larrondo / EFE

Há quatro anos, porém, o caso era semelhante na primeira rodada. A Argentina perderia em casa da Bolívia se não fosse um gol salvador de Agüero no segundo tempo; o Brasil ficou no zero diante da Venezuela; a badalada Colômbia suou para fazer 1 a 0 na Costa Rica. Não é novidade que a Copa América apresente jogos muito mais duros do que o ranking da Fifa ou a história das seleções sugira.

As quartas de final de 2011, então, foram um "desfile de zebras". Primeiro, a Colômbia, apontada como uma das favoritas, levou 2 a 0 do Peru. Depois, a Argentina foi eliminada em casa pelo Uruguai. Em seguida, foi a vez de o Brasil voltar a empatar com o Paraguai e cair nas penalidades, errando todas as quatro cobranças. Por fim, o Chile, o time com o melhor futebol da primeira fase, perdeu da Venezuela.

Favorita em casas de apostas para ser campeã e dona do elenco mais estrelado da competição, a Argentina terá que se recuperar do tropeço contra o Paraguai diante de um rival nada fácil: o Uruguai, nesta terça-feira, novamente em La Serena. E se Romero - que já era o goleiro da titular na última Copa América - já espera dificuldades diante de times com menos tradição, terá que ter atenção redobrada para que a história não fique ainda mais "estranha" na segunda rodada.

"O Uruguai é sempre uma seleção difícil, assim como o Paraguai, é um time que não te dá nada de presente. Contra um rival complicado como foi a Jamaica, eles fizeram seu estilo de jogo. Eles têm sua maneira de fechar o meio-campo e atacantes perigosos, como Cavani. Será difícil", previu o goleiro. Para o bem dele, que o filme de 2011 não se repita...

Fonte: Terra
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