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Copa América

'Messimania' dá o tom do jogo Argentina x Venezuela

28 jun 2019 - 16h07
(atualizado às 16h15)
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Havia no Maracanã para o jogo Argentina x Venezuela torcedores das duas seleções e torcedores de Messi. Sim, o craque, cinco vezes eleito o melhor do mundo pela Fifa, tinha um público à parte. Isso ficou constatado com a quantidade de pessoas que vestiam a camisa 10 do Barcelona e outros tantos que usavam a própria camisa 10 da seleção com o nome de Messi em destaque. Nas músicas entoadas pelos argentinos, dentro e fora do estádio, havia referência obrigatória ao jogador. Cartolas, bonés, bandanas e fitinhas eram alegorias que davam um visual realçado a quem os usava - e muitos desses adereços traziam a 'marca' Messi.

Torcedores argentinos chegam ao Estádio do Maracanã para a partida entre Venezuela e Argentina, válida pelas quartas de final da Copa América 2019, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 28 de junho de 2019
Torcedores argentinos chegam ao Estádio do Maracanã para a partida entre Venezuela e Argentina, válida pelas quartas de final da Copa América 2019, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 28 de junho de 2019
Foto: ANDRÉ FABIANO / Estadão Conteúdo

A platéia pró-Messi contava com o embalo de muitas crianças e adolescentes, entre os quais vários brasileiros. Enquanto os adultos exibiam suas camisas de clubes populares do Brasil, como Flamengo, Vasco, Corinthians, Palmeiras, os jovens que lhes faziam companhia só queriam saber de exaltar Messi.

"Morei em Buenos Aires, fiz muitos amigos lá, e hoje vou dar uma força para a Argentina. Na verdade, para o Messi, igual a ele não tem", disse a carioca Nathalia Rodrigues, que circulava numa rampa de acesso ao Maracanã ao lado de sua mãe, Bernardete Rodrigues, com uma bandeira adaptada - metade nas cores da Argentina, metade com o verde e amarelo do Brasil.

As duas já previam um confronto entre essas duas seleções na semifinal, na terça-feira, no Mineirão. Mas não quiseram adiantar para qual delas torceriam. Nathalia deu uma pista.  "Meu coração bate forte pelo Messi."

Nathalia, com boné mais claro, foi ao Maracanã para torcer por Messi. Sua mãe, Bernardete, a acompanhou na torcida particular pelo craque
Nathalia, com boné mais claro, foi ao Maracanã para torcer por Messi. Sua mãe, Bernardete, a acompanhou na torcida particular pelo craque
Foto: Sílvio Barsetti/Terra

Entre os que estavam dispostos a apoiar a Venezuela, outro carioca, Robson Lima, era um deles. Estampava a camisa da VinoTinto e era requisitado para dar entrevistas perto de uma das entradas do estádio. Ele não sabia dizer nenhum nome de um jogador da seleção venezuelana. E preferiu citar Messi como provável protagonista da partida.

"Quando o Messi joga mais ou menos, ele já desequilíbra", comentou Robson, torcedor do Fluminense, preparado para ver uma atuação diferenciada do melhor jogador da América do Sul.

Robson Lima, torcedor do Fluminense, foi um dos poucos com a camisa da Venezuela no Maracanã. Ele é carioca, reverencia Messi e não sabia dizer nenhum nome de jogador da Venezuela. Ao lado, abraça um amigo, também do Rio, que foi torcer pela Argentina
Robson Lima, torcedor do Fluminense, foi um dos poucos com a camisa da Venezuela no Maracanã. Ele é carioca, reverencia Messi e não sabia dizer nenhum nome de jogador da Venezuela. Ao lado, abraça um amigo, também do Rio, que foi torcer pela Argentina
Foto: Sílvio Barsetti/Terra

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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