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Copa do Mundo

Com estreante e algoz, conheça o grupo do Brasil na Copa do Mundo

1 jun 2019 - 09h12
(atualizado às 11h39)
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Falta pouco mais de uma semana para o principal evento mundial de futebol feminino. Em solo francês, a Copa do Mundo irá reunir grandes estrelas da modalidade. Ao longo da semana, de forma diária, a Gazeta Esportiva apresentará detalhadamente todos os grupos e seleções.

A edição de 2019 acontecerá entre os dias 7 de junho e 7 de julho e contará com 24 times divididos em seis grupos, cada um com quatro seleções.

Chegando ao grupo da Seleção Brasileira, que estreia dia 9, diante da estreante Jamaica. Além dos times americanos, o Grupo C também conta a Austrália, que se tornou uma pedra no sapato brasileiro recentemente, e a Itália, que volta à Copa depois de 20 anos sem conseguir se classificar.

Austrália

(Foto: Divulgação/Fifa)

Como reflexo dos investimentos do país no futebol feminino, vide a profissionalização das jogadoras e a criação de um teto salarial, a seleção australiana vem progredindo bastante nos últimos anos e subindo no ranking da Fifa, competindo de igual para igual com seleções mais tradicionais.

Já são 45 anos de história e a seleção, também conhecida como 'As Matildas', vem tendo uma evolução visível na Copa do Mundo. Esta será a sétima participação em Copas das australianas, que já cruzaram o caminho brasileiro em duas oportunidades. Em 2007, depois de ter avançado ao mata-mata pela primeira vez depois de três edições caindo na fase de grupos, o país foi eliminado nas quartas pelo Brasil. Resultado que se repetiu na Copa seguinte, dessa vez diante da Suécia. A revanche em cima das brasileiras veio em 2015, quando, ainda nas oitavas, a Austrália superou as brasileiras, mas seguiu apenas até as quartas, no ano em que fez sua melhor campanha até o momento.

A expectativa no país é que, na França, o time melhore ainda mais o desempenho no Mundial. Lideradas por Sam Kerr, as Matildas são apontadas como um seleção que corre por fora, mas que pode surpreender nesta edição do Mundial.

Brasil

(Foto: Divulgação/CBF)

A Seleção Brasileira carrega uma grande tradição no futebol, mas nas maiores competições mundiais da modalidade, o time sempre esbarra e para no 'quase'. Com um incômodo histórico de bater na trave na hora H, o Brasil já chegou perto de conquistar uma Copa, em 2007, diante da Alemanha, mas ficou com o vice.

Depois da prata, a melhor campanha brasileira foi ainda em 1999, nos Estados Unidos, quando alcançou o terceiro lugar, ao bater a Dinamarca. Apesar da sina de não ir bem no Mundial, a Seleção sempre entrou como uma das grandes apostas para a briga pelo título, já que conta com jogadoras como Marta, Cristiane e Formiga. Mas, em 2019, a situação não é a mesma.

Mesmo sendo campeã continental em 2018, o histórico recente do time comandado por Vadão é ruim, e nesta temporada, foram nove derrotas seguidas antes da apresentação para a Copa. Ou seja, a Seleção entra no Mundial longe de ser apontada como um dos principais times. E mesmo com o discurso coletivo entre jogadoras e comissão técnica de que é possível reverter o retrospecto recente em uma boa campanha, não existe muita confiança da torcida e de quem acompanha a modalidade.

Itália

(Foto: Divulgação/Fifa)

Foram exatos 20 anos fora da Copa do Mundo, e a Itália finalmente volta a participar da principal competição da modalidade. Será apenas a terceira vez que as italianas disputam o Mundial, e ainda assim, na primeira edição de todas, em 1991, na China, o país conseguiu uma boa campanha, chegando às quartas de final.

Apesar do começo parecer promissor, a seleção italiana sofreu nas décadas seguintes com constantes insucessos para alcançar a classificação para o Mundial. Foi só nos últimos anos que o investimento no país aumentou e o resultado apareceu com a volta do time à Copa.

Para a volta, a expectativa na Itália é de que o time chegue às oitavas. Já que Austrália e Brasil são mais tradicionais, conseguir ficar em segundo no grupo seria um bom resultado depois de tantos anos longe da competição.

Jamaica

(Foto: Divulgação/Fifa)

Em evolução recente, o futebol da Jamaica chega pela primeira vez na história à Copa do Mundo. Apesar de não ser tão difundida no país, a modalidade vem recebendo mais atenção e, principalmente após o resultado da última Concacaf, quando alcançou o inédito terceiro lugar, ganhou confiança dos amantes do futebol.

Como é a sua primeira participação no Mundial, os objetivos não são muito ambiciosos, ainda mais em um grupo com três times mais fortes e tradicionais. A Jamaica tenta fazer bonito em sua estreia com um jogo digno, após uma boa preparação e mesmo com a alta ansiedade de disputar a tão sonhada Copa do Mundo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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