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Blog A Copa no sofá

Alemanha joga água no chopp dos suecos e dos secadores

Alemães viram jogo no fim e podem enfrentar Brasil nas oitavas; rodada também teve chocolate belga

23 jun 2018 - 18h31
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Trinta e seis minutos do segundo tempo. Boateng acabara de ser expulso. A Alemanha, com um jogador a menos, estava empatando com a Suécia por 1 x 1 e com esse resultado teria que vencer a Coreia do Sul na última rodada, além de torcer para os mexicanos derrotarem os suecos.

Apesar da desvantagem numérica, os alemães foram para o tudo ou nada. Olssen fez uma defesa milagrosa, aos 42, Brandt acertou a trave, aos 46, e aí apareceu uma falta próxima à lateral da área no último minuto. Em jogada ensaiada, Toni Kroos fez um golaço, que manteve a Alemanha mais viva do que nunca, com grandes chances de encarar o Brasil nas oitavas de final.

Kroos comemora o seu gol de falta, aos 49 do segundo tempo, contra a Suécia, tento que garantiu a vitória da Alemanha
Kroos comemora o seu gol de falta, aos 49 do segundo tempo, contra a Suécia, tento que garantiu a vitória da Alemanha
Foto: Michael Dalder / Reuters

A atual campeã do mundo jogou água no chopp dos suecos e de milhões de brasileiros, que ainda não conseguiram se libertar do fantasma dos 7 x 1. A esperada revanche pode chegar mais cedo do que os bolões previam. Se confirmar a esperada vitória contra a Coreia do Sul, os alemães devem terminar em segundo lugar.

Isso porque o México depende apenas de um empate para ser o primeiro do grupo F. De coadjuvante, o time de Chicharito e Vela virou protagonista e bateu os coreanos por 2 x 1. Mexicanos e uruguaios são os únicos latino-americanos que venceram os dois primeiros jogos.

Outra seleção que ameaça virar protagonista é a Bélgica e vamos combinar que até que demorou. Como um país cercado por Holanda, França e Alemanha, não havia ainda brilhado de novo em uma Copa do Mundo?

Lukaku comemora um de seus dois gols contra a Tunísia, na vitória belga por 5 a 2 em cima do time africano
Lukaku comemora um de seus dois gols contra a Tunísia, na vitória belga por 5 a 2 em cima do time africano
Foto: Kevin C. Cox / Getty Images

Na década de 80, os diabos vermelhos chegaram perto. No México, em 86, terminaram em quarto lugar, quando foram derrotados na semifinal pela Argentina, que se tornaria campeã. Até então aquela era considerada a melhor geração belga, com o meia Scifo comandando a equipe.

Agora como um cometa, a Bélgica volta a encantar três décadas depois. Como é bom acordar e ver De Bruyne, Hazard e Mertens desfilando classe, tratando a bola com tanto carinho e sempre em busca do gol. Ofensiva como as Holandas de Gullit, Van Basten, Robben, Van Persie; habilidosa como as Franças de Platini, Giresse, Zidane e Deschamps; eficiente como a Alemanha.

A esforçada Tunísia foi a vítima da vez e levou aquele chocolate. Com dois gols do implacável Lukaku (artilheiro da Copa ao lado de Cristiano Ronaldo), os 5 x 2 deixam a Bélgica com os mesmos oito gols da Rússia, mas com um futebol muito mais elegante. Será que os diabos vermelhos vão segurar a onda até o fim ou vão encantar como a Hungria de 54, a Holanda de 74, o Brasil de 82, e ficar sem o título?

O domingão tem Inglaterra logo cedo, Colômbia e Polônia brigando para ver quem se mantém vivo na Copa, e Japão e Senegal lutando pela liderança. Quem vai levar a melhor? Façam suas apostas!

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Fonte: Blog A Copa no sofá   
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