Torcida escocesa nega racismo contra Neymar: "seria tolice"
Um representante da Tartan Army, como é chamada a torcida escocesa, negou a existência de uma manifestação racista contra o atacante Neymar, no amistoso deste domingo, vencido pelo o Brasil, por 2 a 1, no Emirates Stadium, em Londres.
De acordo com Hamish Husband, o episódio não passou de um mal entendido.
"Qualquer susgestão e manifestação de racismo entre nossos torcedores é tratada como uma tolice. O motivo das vaias para Neymar é que nós pensamos que ele estava fingindo uma contusão", relatou Husband, ao jornal Daily Mail, sem justificar de onde veio a banana atirada no gramado.
"Racismo não tem lugar na Tartan Army. Se ele existisse, seria erradicado imediatamente, porque nos policiamos", completou.
No lado brasileiro, a indignação com o fato era clara. "Não há mais espaço para o racismo no mundo. Eles dizem que são o primeiro mundo aqui na Europa, mas é onde acontece a maioria dos casos. Isso tem que mudar", disparou o volante Lucas, que tirou a banana do campo.