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Terra na Copa

Marin aponta preocupação de Felipão com excesso de jogos em Brasília

Estádio Mané Garrinha, o mais caro da Copa do Mundo, estaria correndo o risco de prejuízo. Técnico da Seleção Brasileira teve encontro com presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Josafá Dantas

22 ago 2013 - 14h54
(atualizado às 15h02)
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<p>Marin conversa com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, durante evento da Fifa no Rio de Janeiro</p>
Marin conversa com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, durante evento da Fifa no Rio de Janeiro
Foto: Getty Images

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, afirmou nesta quinta-feira, em entrevista coletiva com a presença do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, está preocupado com o excesso de partidas no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Arena mais cara da Copa do Mundo de 2014, com gastos na casa de R$ 1,2 bilhão, o estádio brasiliense está disponível para partidas do Campeonato Brasileiro desde de que foi palco de confrontos da Copa das Confederações, inclusive a partida de abertura entre Brasil e Japão.

Marin contou sobre um encontro pedido por Scolari e o coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira, com o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Josafá Dantas, a fim de que o gramado seja mais poupado e não sofra com o excesso de partidas de outras competições - o próximo compromisso será Vasco x Corinthians, neste domingo. Somente o Flamengo assinou com a entidade a realização de seis jogos.

"Os dois alertaram  o presidente da federação de Brasília que já está havendo excesso do uso daquela arena com prejuízo para o gramado. Estamos atentos e acompanhando o que acontece em Brasília e em outras arenas que estão sendo construídas", explicou Marin.

Tido como possível "elefante branco" após a realização da Copa do Mundo, uma vez que times da região da capital federal não têm expressão nacional, e a população local torce, em sua grande maioria, para equipes do eixo sudeste, o estádio Mané Garrincha já tem a segunda maior renda da história do futebol brasileiros com os cerca de R$ 8 milhões arrecadados na partida de abertura entre Santos e Flamengo, que marcou, inclusive, a despedida de Neymar da equipe paulista.

A diretoria santista acertou a realização da partida em troca de R$ 800 mil e foi bastante criticada pelo fato de o negócio ter sido bastante proveitoso para a FBF, que teve ganhos na casa de R$ 7 milhões, contando com ânsia dos torcedores locais em ver ao vivo times como Flamengo, Vasco e Corinthians.

"Nós sempre falamos francamente o que sentimos. A quantidade de jogos é que nos está preocupando", reiterou o presidente da CBF e do COL. O dirigente, em outra entrevista para os jornalistas, disse que o Mané Garrincha havia se tornado uma "elefante dourado", já que a arena estava sendo bastante utilizada. "Eu disse que ia depender muito da criatividade dos dirigentes para que não se tornasse um `elefante branco`, agora temos que conversar sobre esse excesso", finalizou. 

Fonte: Terra
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