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Com currículo vencedor, Luiz Felipe Scolari pede respeito

Felipão acertou o desafio de dirigir o Cruzeiro depois de 13 meses sem clube

16 out 2020 - 08h32
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Se há uma coisa que incomoda bastante o técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, é a lembrança isolada da derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1, na Copa do Mundo de 2014. Ali, ele era o técnico da Seleção e assumiu a responsabilidade pelo revés. Mas, sua história no comando da equipe tem resultados mais marcantes, como os obtidos na Coreia do Sul e Japão na Copa de 2002, na qual o Brasil conquistou o título com sete vitórias, campanha idêntica à de 1970.

Esse “detalhe” foge muitas vezes na acidez com que é criticado pelo insucesso da Seleção em 2014. Esquecem-se de que 12 anos antes, Felipão trazia para o País o pentacampeonato mundial, com uma campanha bastante elogiada. Lá, na Ásia, o time apresentou um futebol de primeira, coroado com atuações de Rivaldo, Ronaldo, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho e Cafu, uma equipe de muito talento.

Felipão está de volta ao futebol: vai comandar o Cruzeiro (Foto: Divulgação/SEP)
Felipão está de volta ao futebol: vai comandar o Cruzeiro (Foto: Divulgação/SEP)
Foto: Gazeta Esportiva

Agora, após 13 meses sem trabalhar como técnico, ele aceitou o desafio de livrar o Cruzeiro de um eventual rebaixamento para a Série C do Brasileiro. O time de Minas está na zona do descenso na Série B, com acúmulo de derrotas e uma apatia atípica. O clube vive crise política e administrativa e seus torcedores têm realizado protestos constantes.

Felipão ainda acredita que haja tempo de uma recuperação no campeonato que leve o Cruzeiro a entrar na disputa pelo acesso à Série A de 2021. Para tanto, é preciso começar a ganhar jogos em sequência. Sua presença vai motivar bastante o elenco. Resta saber se há qualidade suficiente na equipe para a volta por cima.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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