Falar em anulação de jogo está virando moda no Brasileiro
Bastou o Botafogo acionar o gatilho, dias atrás, para que outros clubes começassem a falar em anulação de jogos no Brasileiro. Na segunda-feira (10), quem entrou na onda foi a Chapecoense, cujos dirigentes ficaram contrariados com a arbitragem no jogo em que a equipe perdeu por 3 a 1 para o Goiás. Agora, quem ameaça fazer o mesmo é o CSA, derrotado por 2 a 0 para o Flamengo, nessa quarta (12), em Brasília.
O clube carioca entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com o objetivo de tentar impugnar a partida na qual foi superado pelo Palmeiras por 1 a 0, na 6ª rodada da competição, em Brasília. Protesta contra o lance de origem do pênalti que deu a vitória aos paulistas. O julgamento do caso vai ser na terça-feira (18).
Na segunda (10), após o jogo em Goiânia, o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho, veio a público para protestar com veemência contra o árbitro Igor Benevenuto. Disse que ele marcou equivocadamente um pênalti para o Goiás e cometeu outro erro ao expulsar o lateral-esquerdo Bruno Pacheco, após uma falta dura no atacante Michael.
“Estamos solicitando o cancelamento da partida. Alguém tem que tomar uma atitude”, declarou, ainda no Estádio Serra Dourada. No dia seguinte, no entanto, voltou atrás e desistiu de recorrer à justiça esportiva. Preferiu apenas fazer uma “reclamação formal” à Comissão de Arbitragem da CBF.
Já no final da noite dessa quarta, o CSA emitiu uma nota oficial em que comunica que pedirá a anulação da partida com o Flamengo. Tudo por causa de um suposto pênalti do volante rubro-negro William Arão no primeiro tempo, quando o placar ainda era de 0 a 0.
“O Departamento Jurídico vai tomar todas as medidas cabíveis para entrar com um pedido de impugnação do jogo”, registra um dos trechos do documento.