Dorival evita comparações com 2010 e já espera reforços

Klaus Richmond

10 jul 2015 - 19h49

(atualizado às 21h07)

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O técnico Dorival Júnior pediu para que a atual safra de Meninos da Vila não seja comparada com a geração que liderou em sua primeira passagem pelo Santos, em 2010, que contava com Neymar e Paulo Henrique Ganso. O treinador alegou que os atletas já estavam mais maduros e que a safra contava com um “jogador diferenciado”. Além disso, citou que a equipe precisará da chegada de reforços para a luta contra o rebaixamento.

“Não tenho essa visão toda (para comparar), é muito pouco tempo. Mas não tem como comparar, nunca consegui fazer isso com os jogadores quando dizem que esse é melhor que aquele. Às vezes serve para um sistema, para outro não. Aquele grupo vinha em um processo natural de crescimento e contava com um jogador diferenciado, com outros que compunham bem como Arouca, Robinho, Ganso e Arouca”, disse o treinador.

Em sua primeira passagem, Dorival conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil comandando um time reconhecido por sua efetividade ofensiva, que também contava com Robinho, Wesley e outros. O Santos, agora, conta com alguns jovens promissores na equipe titular como Geuvânio, Gabriel, Paulo Ricardo, além do lateral direito Daniel Guedes, barrado para a entrada de Zeca.

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Depois de definir a contratação de Dorival Júnior como seu novo treinador, a diretoria do Santos concentra esforços para presenteá-lo com reforços. Sem dinheiro e agora com dois meses de dívida salarial com o elenco, o clube procura por investidores para fazer sonhos virarem realidade. Destaques da Copa América, o atacante chileno Eduardo Vargas e o volante argentino Fernando Gago são os principais focos. Há ainda o nome do volante Sandro, do Queens Park Rangers, da Inglaterra.

O trunfo do Santos para bancar os salários é a lacuna de R$ 1 milhão deixada por Robinho, que já oficializou a sua saída e deve ir para o futebol chinês. O clube está disposto a quebrar o teto salarial de R$ 200 mil para minimizar os riscos de queda.

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“Tive essa conversa já (com a diretoria), com o posicionamento do Marcelo (Fernandes). São mais do que necessárias, pois o Santos tem um elenco de garotos, jogadores que tiveram a necessidade de serem soluções e tiveram dificuldades até pelo momento da equipe. Queremos recuperar a confiança deles. Temos que virar essa página, a partir de amanhã buscar uma nova postura ou condição em campo”, argumentou.

Pouco antes de deixar o cargo, Marcelo Fernandes mantinha discurso otimista mesmo em meio a má fase santista alegando aguardar por reforços que ajudarão a equipe a evoluir. O clube contratou, até então, somente nomes pouco conhecidos, quase todos que disputaram o último Campeonato Paulista , o principal deles o meia Rafael Longuine, eleito a revelação do Estadual. O jogador, no entanto, ainda não correspondeu.