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Dorival nega rótulo de bombeiro e foge de briga com Neymar

10 jul 2015 - 18h52
(atualizado às 19h46)
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O técnico Dorival Júnior utilizou parte de sua apresentação no Santos, nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé, para avisar que não será apenas um “bombeiro” para socorrer o clube na atual briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O novo comandante santista alegou que o retorno, quase cinco anos depois, foi motivado pelo contrato até dezembro de 2017 e se esquivou sobre a polêmica com Neymar, que marcou o encerramento da sua primeira passagem, em setembro de 2010.

Dorival tem assumido times em situações de risco
Dorival tem assumido times em situações de risco
Foto: Ricardo Saibun/ Santos / Divulgação

“A colocação do presidente é de que queria um trabalho para dois anos e meio, esse motivo que me fez acreditar que iniciaria e terminaria agora. Logicamente que dando sequência talvez eu tenha essa possibilidade, mas a partir do momento que atinja a primeira meta. A partir daí coisas boas podem acontecer. Essa possibilidade de ter um contrato com prazo um pouco maior foi fundamental, não queria mais esse tipo de trabalho (de bombeiro). Peguei o Atlético-MG nessa condição, o Flamengo, o Vasco, o Fluminense e o Palmeiras, todos assim”, disse o treinador.

“A única equipe que remontei foi o Flamengo, que felizmente conduzida pelo Jayme (de Almeida) foi campeã da Copa do Brasil (em 2014). Esse é o tipo de trabalho que me identifico e foram fundamentais na minha carreira. O presidente me deu a condição, confio nas pessoas e em sua palavra”, completou.

Dorival vem de vertiginosa queda na carreira. Desde a polêmica saída do próprio Santos, em setembro de 2010, conquistou mais dois títulos, o último em 2012: o Campeonato Gaúcho pelo Internacional , o seu melhor trabalho.

Pelo Inter, ainda ganhou a Recopa Sul-Americana, em 2011, mas não conseguiu evitar o acúmulo de seis demissões em cinco anos com aproveitamentos pouco animadores.

Dorival assume para tirar Santos da degola: "podem confiar":

Desde a saída do Santos , após passagens por Atlético-MG e Internacional, o desempenho do treinador só caiu. Passou por Flamengo, Vasco e Palmeiras, com médias em sucessiva piora. A exceção foi o trabalho no Fluminense , que durou apenas cinco jogos, com o melhor aproveitamento do período: 66% dos pontos disputados.

O treinador ainda se esquivou da polêmica com Neymar em sua primeira passagem, evitando responder diretamente quando questionado sobre a situação. Dorival, na ocasião, perdeu a queda de braço depois de decidir manter o jogador afastado para um clássico do Corinthians por conta de um ato de indisciplina e acabou demitido.

“Essa é a última preocupação que eu tenho, pois tenho a consciência muito tranquila com relação a tudo isso. É natural que tenha desequilibrado um ciclo, pois a partir do momento que eu saí naquela situação eu também assumi o Atlético-MG no meio da competição. Sai de lá, também, por problemas no ano seguinte. Depois peguei o Internacional, tivemos conquistas, remontei o Flamengo que teve a conquista da Copa do Brasil. Graças a Deus todas as equipes que montamos alcançaram o resultado esperado, por isso gostaria de novamente poder ter um reinício de trabalho. Não me preocupo com esse lado (de rótulo), tenho consciência que a vitória para sair do rebaixamento, ainda que muitos não veja, vale tanto quanto a conquista de um campeonato”, afirmou.

Dorival promoveu duas mudanças na equipe e fará a sua estreia neste sábado, contra o Figueirense, às 18h30 (de Brasília), na Vila Belmiro.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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