Brasil e Uruguai se unem contra valentões de Fla e Palmeiras
Polícias dos dois países estão trabalhando juntas para evitar distúrbios na final da Libertadores
Os flamenguistas e palmeirenses mais interessados num confronto fora de campo, quando da final da Libertadores, em 27 de novembro, em Montevidéu, devem estar desolados com as últimas informações que vêm da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Em seu primeiro informe de novembro, a entidade relatou que polícias de Brasil e Uruguai estão trabalhando em conjunto para prevenir a violência na capital que sediará o evento e nas rodovias que podem ser utilizadas pelos torcedores, nos dois países.
Uma reunião da Conmebol, em 25 de outubro, determinou várias medidas para conter os brigões. Uma delas diz respeito aos acessos ao país vizinho, para quem viajar de ônibus ou de carro – os torcedores dos dois clubes só poderão chegar ao Uruguai por dois pontos fronteiriços distintos. Haverá também locais exclusivos de parada, nas estradas, para que não se misturem.
Outra decisão tomada pelas autoridades tende a diminuir o ímpeto de quem só está preocupado em causar distúrbios – as pessoas que estiverem em caravanas sem o ingresso da decisão não terão permissão para entrar em território uruguaio.
No dia da final e na semana que vai anteceder ao jogo, os brasileiros que cruzarem a fronteira terão seus nomes submetidos a uma pesquisa virtual para ver se possuem algum antecedente.
Já no Brasil, policiais fazem contato periodicamente com as duas torcidas a fim de coordenar o deslocamento das caravanas – é possível que ônibus contratados exclusivamente pelos torcedores disponham até de escolta em alguns trechos entre São Paulo e Rio Grande do Sul.