Dos 4 brasileiros candidatos, só o Fla não disputou a Recopa
A Recopa Sul-Americana é um torneio de dois jogos, reunindo os campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana. Foi disputado pela primeira vez em 1989, quando era decidido em jogo único entre os vencedores da Libertadores e da Supercopa, que foi extinta. A partir de 2003, ganhou o formato atual. Em 30 anos de história, Grêmio, por duas vezes, Corinthians e Atlético-MG já conquistaram o título da Recopa. O Flamengo nem chegou a disputá-la.
Esses quatro clubes brasileiros são os únicos do País em condições de tentar o próximo troféu da Recopa, em 2020. Pela Libertadores, Flamengo e Grêmio vão fazer uma semifinal e, depois, o ganhador, enfrentará quem se sair melhor dos confrontos entre Boca Juniors e River Plate.
Na Copa Sul-Americana, Corinthians e Atlético-MG representam o Brasil nas semifinais da competição. O time paulista se credenciou à nova fase ao eliminar nessa quinta o Fluminense, no Maracanã. Agora, vai jogar com o Independiente del Valle, do Equador. Já o Galo terá pela frente o Cólon, da Argentina, na busca de uma vaga à decisão.
Em 1996, o Grêmio, que havia vencido a Libertadores em 1995, foi campeão pela primeira vez da Recopa ao aplicar uma goleada por 4 a 1 no Independiente, da Argentina. O técnico do time era Luiz Felipe Scolari, que comandou a festa em Kobe, no Japão. Jardel, Carlos Miguel, Adilson e Paulo Nunes marcaram para os brasileiros na final.
A outra conquista do Tricolor gaúcho veio em 2018, já com Renato Gaúcho no posto de treinador. O adversário, mais uma vez, foi o Independiente, da Argentina. Houve empate nas duas partidas (1 a 1, fora de casa, com gol de Luan, e, depois, 0 a 0, em Porto Alegre). A decisão acabou em cobranças de pênaltis, com 5 a 4 para o Grêmio.
Já o Corinthians, campeão da Libertadores em 2012, conseguiu o feito em 2013, numa final entre brasileiros. Derrotou duas vezes o São Paulo, que vencera a Copa Sul-Americana no ano anterior: (2 a 1, gols de Guerrero e Renato Augusto, descontando Aloisio, e 2 a 0, gols de Romarinho e Danilo). A equipe era dirigida por Tite e já contava com o talento do goleiro Cássio. No Tricolor paulista, os destaques eram Rogério Ceni, Lúcio, Rodrigo Caio e Paulo Henrique Ganso.
No ano seguinte foi a vez do Atlético-MG, de Levir Culpi, chegar ao topo do continente, numa outra final entre brasileiros e argentinos. Derrotou o Lanús na primeira partida, na casa do adversário, por 1 a 0, gol de Diego Tardelli. Depois, em Minas, perdeu no tempo normal por 3 a 2 e o jogo teve de ir para a prorrogação, quando o Galo fez dois gols e finalizou a disputa com 4 a 3 a seu favor. Diego Tardelli deixou de novo sua marca, ao lado de Maicosuel, Gómez e Ayala – os heróis daquele título.
