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Bahia dá goleada surreal no ameaçado Corinthians; Palmeiras e Fla são favoritos ao título

Com ex-líder amarelão, o Botafogo, o Brasileirão de 2023 é o torneio mais maluco de todos os tempos

24 nov 2023 - 23h47
(atualizado em 25/11/2023 às 00h24)
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O meio-campo Thaciano brilhou na partida do Bahia contra o Corinthians
O meio-campo Thaciano brilhou na partida do Bahia contra o Corinthians
Foto: Futebol BR

Um campeonato esquizofrênico. Quem iria adivinhar que o Bahia chegaria a um 3 a 0 com menos de 30 minutos de jogo contra o Corinthians, em Itaquera. Ninguém. No máximo, escrevi há algum tempo que Bahia e Vasco não vão cair para a Série B porque o time do Cruzeiro é ruim. Apenas Bruno Rodrigues se salva na Raposa. Voltando a comentar sobre o Timão, os comandados de Mano Menezes correm muito risco de cair para a Segundona. Ninguém esperava que o placar de 5 a 1 para o Tricolor baiano aconteceria.

O destaque da goleada inacreditável do time nordestino, que tem o melhor ataque do returno com 26 gols, sobre o Coringão foi o camisa 8 do Bahia. O meia Cauly fez um golaço e deu lindo passe para Ademir. Enfim, jogou muito. Esse merece ter chance em clubes que disputam títulos nacionais e continentais. O Bahia não deu bobeira no segundo tempo e não seguiu o exemplo nada glorioso do Alvinegro carioca, que tomou viradas humilhantes para Palmeiras e Grêmio.

Equipe de pipoqueiros

Aliás, o ex-líder Botafogo deve ser sempre lembrado como o maior amarelão da História dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro. Todas as peças do Glorioso tiveram quedas vertiginosas de rendimento. Por exemplo, o meio-campo Eduardo era considerado o gênio da competição. Atualmente, precisa ser considerado o fantasma, o atleta apagado, do returno. Voltou a ser aquele Carlos Eduardo do passado sem brilho algum. Não pode estar na seleção da competição. No turno, era o maestro, mas o bom futebol sumiu há, pelo menos, 13 rodadas.

Tiquinho, o camisa 9 do Botafogo, e Eduardo, o número 33, tiveram quedas inaceitáveis de rendimento no returno do Brasileirão
Tiquinho, o camisa 9 do Botafogo, e Eduardo, o número 33, tiveram quedas inaceitáveis de rendimento no returno do Brasileirão
Foto: Vitor Silva/Botafogo / Jogada10

Tiquinho teve uma séria contusão no joelho contra o Cruzeiro no Mineirão, no primeiro turno. Aliás, o certo é escrever apenas turno. O centroavante não retornou bem. Já Victor Cuesta virou um zagueiro inseguro. Apesar de salvar o Botafogo em alguns lances, até Adryelson atua, de um tempo para cá, abaixo da média, inclusive teve desempenho ruim em determinadas partidas. Esconder isso é cinismo.

Contra o Fortaleza, faltou entrar com espírito de decisão. Na estreia do técnico Tiago Nunes no Glorioso, voltou a se apresentar como uma equipe sem personalidade e garra. O Botafogo achou um gol com a cabeçada do volante Danilo no final do jogo. Não merecia o empate em 2 a 2.

Resultado desse empate sem sal? O Palmeiras pulverizou a vantagem de 13 pontos do esquizofrênico Botafogo e está na liderança, com 62. O Flamengo estava morto e o re-animator Tite colocou o time carioca, com 60 na terceira colocação, na briga pelo título. Mesmo com muitos problemas físicos, Arrascaeta anda brilhando novamente. Fez golaço no Fla-Flu e decidiu contra o Bragantino.

O Brasileirão é uma competição tresloucada. O Botafogo é o time sem inteligência emocional da temporada. Grêmio e Atlético-MG possuem alguma chance de conquista do campeonato. No entanto, creio que vão brigar por vagas diretas na fase de grupos da Libertadores. 'Tá' bom demais para eles, né. Palmeiras é o favorito ao título. Já o Flamengo é a Fênix.

Abraços boleiros.

Fonte: PV Ferreira PV Ferreira é editor e jornalista esportivo com experiência em coberturas do futebol brasileiro, sul-americano e europeu, além das modalidades olímpicas e paralímpicas. As visões do colunista não representam a visão do Terra.
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