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Casa Branca critica viagem de Dennis Rodman a Coreia do Norte

4 mar 2013 - 17h13
(atualizado às 17h44)
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A Casa Branca criticou nesta segunda-feira a recente visita do ex-jogador de basquete americano Dennis Rodman a Coreia do Norte e afirmou que o governo norte-coreano faria bem em investir seu dinheiro para "o bem-estar de seu próprio povo".

"Ao invés de gastar dinheiro em eventos esportivos com celebridades para entreter as elites desse país, o regime norte-coreano deveria se concentrar no bem-estar de seu próprio povo, que sofre com a fome e vive privado de seus direitos humanos", disse durante sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Carney garantiu que os Estados Unidos têm "canais de comunicação diretos" com o governo de Pyongyang, e pediu que o líder desse país, Kim Jong-un, atenda o chamado do presidente Barack Obama para que "opte pela via da paz e pelo cumprimento de suas obrigações internacionais".

"As ações da Coreia do Norte, no entanto, violam diretamente as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e ameaçam a paz e a segurança internacional", advertiu Carney.

Carney evitou comentar sobre a mensagem do líder comunista norte-coreano, que pediu que Rodman fosse o interlocutor entre ele e o presidente americano.

"Acho que o que acabo de dizer deixa claro que a Coreia do Norte deve se concentrar nos seus próprios cidadãos e em oportunidades para melhorar suas vidas. Os Estados Unidos têm canais de comunicação diretos" com o governo desse país "e esses são os canais que nós optamos por utilizar", enfatizou Carney.

Segundo um escritório da agência oficial norte-coreana "KCNA", o governante norte-coreano compareceu ao estádio junto com sua esposa, Ri Sol Ju, para presenciar a partida de exibição entre a equipe americana dos Harlem Globetrotters e um time local de basquete.

Na ocasião Rodman agradeceu as boas-vindas e comentou que "é lamentável que as relações entre EUA e Coreia do Norte não sejam boas", informou a KCNA.

A visita da comitiva americana ocorreu depois que a Coreia do Norte realizou um novo teste atômico no dia 12 de fevereiro, o terceiro após 2006 e 2009, que justificou como parte de sua estratégia defensiva de dissuasão nuclear diante das "hostilidades" de seu "inimigo", os EUA.

EFE   
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