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WEC: Michelin avalia condições de pista em Interlagos

Após o recapeamento de Interlagos, a Michelin avalia como o novo asfalto pode impactar o desempenho e a estratégia dos pneus nas 6h de SP

12 jul 2025 - 12h11
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Pierre Alves, chefe do programa de Endurance da Michelin
Pierre Alves, chefe do programa de Endurance da Michelin
Foto: Michelin

Fornecedora oficial de pneus dos hypercars no Campeonato Mundial de Endurance (WEC), a Michelin chega ao Brasil para as 6 Horas de São Paulo com um novo desafio: entender o comportamento de seus compostos no Autódromo José Carlos Pace após o recapeamento realizado no último ano para o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1.

Em entrevista exclusiva ao Parabólica, Pierre Alves, chefe do programa de endurance da Michelin, comentou sobre as melhorias no asfalto e como a degradação da superfície anterior impactou a prova de 2024 — ano que marcou o retorno do WEC ao Brasil após uma década de ausência.

“Este ano estamos basicamente começando do zero novamente, porque 2024 foi a nossa primeira vez de volta aqui depois de muito tempo. Naquele ano, a pista estava bastante danificada, eu diria — muito desgastada. O asfalto era antigo, e podíamos ver partes se soltando. A superfície não estava nada lisa, o que é normal em pistas com pavimento mais antigo”, relatou Alves.

“Este ano usamos o que aprendemos na última temporada, mas é novamente um recomeço por conta do recapeamento. E nesta manhã, durante o primeiro treino livre, basicamente redescobrimos como os mesmos pneus do ano passado se comportam nesse novo asfalto.”

No retorno das corridas de endurance de nível mundial a São Paulo em julho de 2024, o autódromo não passava por recapeamento havia 10 anos — coincidentemente, o mesmo período de ausência do WEC no calendário.

O novo pavimento começou a ser aplicado em setembro de 2024, após queixas de pilotos e equipes de diversas categorias, incluindo a Fórmula 1. Finalizado a tempo para o GP de São Paulo, o recapeamento recebeu críticas mistas dos pilotos da F1, mas tem agradado os competidores de endurance neste fim de semana.

“Sabíamos que a pista havia sido recapeada 100% após a corrida do WEC e novamente depois da F1 para eliminar as ondulações. O primeiro feedback dos pilotos nesta manhã foi muito positivo. Eles disseram que o trabalho no asfalto foi fantástico e, até agora, não sentiram grandes problemas com bumps [ondulações]”, declarou Alves.

Com três treinos livres já realizados, o Porsche #6 e o Toyota #8 se revezaram na liderança. Pierre Alves avalia o desempenho da Michelin de forma positiva, mas faz um alerta: ainda é cedo para prever o comportamento dos pneus na corrida.

“O desempenho dos compostos parece bom no momento, mas ainda é cedo para dizer com certeza como será. No endurance, precisamos gerenciar stints duplos — mantendo os pneus por duas horas. Até agora, ainda não completamos essa distância com o novo asfalto”, concluiu o chefe da Michelin.

Parabólica
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