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Retrospectiva 2022: Drugovich é campeão da F2 com sobras e leva MP ao posto de grande

Felipe Drugovich comandou a MP em 2022 e conquistou o título da Fórmula 2 com três corridas de antecedência, coroando o domínio imposto desde que varreu o fim de semana em Barcelona

5 dez 2022 - 05h01
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Felipe Drugovich conquistou título com três corridas de antecedência e ainda foi peça fundamental na conquista da MP entre as equipes
Felipe Drugovich conquistou título com três corridas de antecedência e ainda foi peça fundamental na conquista da MP entre as equipes
Foto: F2 / Grande Prêmio

Felipe Drugovich foi o grande nome da Fórmula 2 em 2022. De volta à MP após um ano bastante irregular com a Virtuosi, o brasileiro fez valer o entrosamento que já possuía com o time holandês e a experiência para comandar o campeonato, conquistando o título com três corridas de antecedência, e, de quebra, levando a MP a quebrar o domínio das tradicionais Prema e Carlin entre as equipes.

De adversário mesmo, Drugovich teve como maior ameaça Théo Pourchaire, mas a verdade é que desde que conseguiu abrir 49 pontos após a etapa do Azerbaijão, Felipe soube jogar com a vantagem, e mesmo quando viu o francês da ART descontar 18 pontos na Hungria, voltou a vencer na hora certa, chegando na penúltima etapa, em Monza, podendo ser campeão até mesmo se saísse da sprint race zerado — e foi exatamente o que aconteceu.

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Felipe Drugovich ajudou a levar a MP ao título de equipes na F2 2022
Felipe Drugovich ajudou a levar a MP ao título de equipes na F2 2022
Foto: F2 / Grande Prêmio

Drugovich começou a temporada com um quinto lugar na sprint race no Bahrein seguido de uma sexta colocação na prova principal — resultado que o deixou ainda longe do top-3 na classificação. Enquanto isso, Pourchaire despontava como o primeiro líder da competição, graças à vitória na corrida principal.

Na rodada seguinte, porém, o paranaense mostrou que não seria um mero coadjuvante, muito pelo contrário: pole-position em Jedá e vitória na corrida principal, pulando para a ponta da classificação, seguido por Liam Lawson e Richard Verschoor.

Veio Ímola, e Drugovich terminou a sprint em quinto, enquanto o rival francês veio logo atrás, em sétimo. Na corrida principal, porém, uma nova vitória de Pourchaire somado ao décimo lugar de Felipe recolocaram o representante da ART novamente na liderança, apenas dois pontos à frente do brasileiro.

Barcelona representou o grande ponto de virada para Drugovich no campeonato. Desde 2016, com Antonio Giovinazzi em Baku, um piloto não varria um fim de semana. Com as duas vitórias e a volta mais rápida na corrida curta, Drugovich fechou a rodada com 36 de 39 pontos possíveis. Em Mônaco, na etapa seguinte, a punição dupla a Lawson e Ayumu Iwasa colocaram o piloto da MP na pole-position, e Felipe saiu das ruas de Monte Carlo com a quarta vitória em dez corridas disputadas.

Então veio Baku. Drugovich não venceu, mas foi ao pódio na corrida principal, abrindo 49 pontos de frente. A MP, por sua vez, também liderava entre as equipes, uma surpresa total. A partir daí, começou a busca desenfreada de Pourchaire em virar o jogo, e num campeonato com duas corridas, grid invertido e tantas possibilidades de pontos, nada estava perdido.

O francês fez o que pôde. Lutou, foi ao pódio na França e na Áustria, venceu na Hungria, ficou a 21 pontos de Drugovich com mais 117 em jogo, mas não teve jeito: a vitória de Felipe na corrida principal em Zandvoort, na Holanda, praticamente sacramentou o título da temporada 2022 a favor do piloto da MP.

Drugovich alinhou para a sprint da Itália podendo até mesmo sair da prova zerado. Bastaria que Pourchaire também não marcasse pontos na primeira corrida do fim de semana em Monza. E foi exatamente o que aconteceu: um incidente com Amaury Cordeel o tirou da corrida, mas Pourchaire também teve inúmeros problemas e cruzou a linha de chegada em último. Festa em Maringá garantida.

Felipe Drugovich andou pela Aston Martin no teste de Abu Dhabi
Felipe Drugovich andou pela Aston Martin no teste de Abu Dhabi
Foto: Aston Martin / Grande Prêmio

Havia mais uma rodada, em Abu Dhabi, e Drugovich encerrou sua jornada na F2 com mais dois pódios na conta. Ao final, Felipe fechou o campeonato com 101 de vantagem na liderança, a maior diferença entre campeão e vice desde que a classe passou a se chamar F2. De quebra, o resultado em Yas Marina ainda confirmou o primeiro título da MP entre as equipes, coroando a bem-sucedida parceria.

Em Abu Dhabi, aliás, Felipe já vestiu o verde da Aston Martin, a sua nova casa. Ele é um dos pilotos de testes e reserva da equipe inglesa na Fórmula 1 e ainda fará parte do Programa de Desenvolvimento de Pilotos que a base em Silverstone terá a partir de 2023.

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