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Potência na NASCAR: Carros da Cup Series terão 750 cv

Aumento de 670 para 750 cavalos será aplicado em pistas curtas e mistas da Cup Series no próximo ano

9 out 2025 - 11h34
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NASCAR aplicará mudanças visando melhor qualidade das provas
NASCAR aplicará mudanças visando melhor qualidade das provas
Foto: Ethan Smith / NASCAR Digital Media

A NASCAR anunciou que os carros da Cup Series terão um aumento de potência de 670 para 750 cavalos em pistas curtas e circuitos mistos em 2026. A mudança abrange 17 pistas, incluindo Circuito das Américas, Watkins Glen, San Diego, Sonoma, Charlotte Roval, Bowman Gray Stadium, Phoenix, Darlington, Martinsville, Bristol, Dover, Nashville, North Wilkesboro, Iowa, Richmond, New Hampshire e Gateway.

"Eu diria que, como qualquer outra mudança que estamos considerando para os carros, ouvimos muito os fãs", disse John Probst, vice-presidente executivo da NASCAR e diretor de desenvolvimento de corridas, ao site da categoria. "Nós ouvimos os pilotos. Temos partes interessadas na transmissão, nos fabricantes (OEMs) e nas áreas de competição e negócios das equipes, então nunca falta feedback. Nossos fãs são muito apaixonados, eles dão opiniões muito sinceras, e tudo isso é muito importante para nós."

A decisão atende a uma demanda recorrente desde a introdução do carro NextGen, em 2022, quando pilotos, equipes e fãs apontaram que o pacote de 670 cavalos limitava ultrapassagens e a qualidade das corridas em pistas curtas e mistas. O aumento para 750 cavalos é semelhante ao pacote utilizado na geração anterior de carros, que combinava 550 cavalos em pistas de 1,5 milha e 750 em pistas curtas e mistas. Segundo Probst, o novo limite foi escolhido para evitar redesigns caros nos motores. "Foi um número que todos se sentiram confortáveis em alcançar sem precisar reprojetar nenhuma das partes internas do motor. Quando se ultrapassa esse numero, começa-se a entrar em motores com quilometragem muito curta, porque, na verdade, eles estão sendo forçados cada vez mais. Muitas falhas surgem rapidamente", explicou.

A NASCAR planeja testar o novo pacote nas cinco primeiras corridas de 2026, todas em pistas curtas ou mistas. "Isso nos dá a oportunidade de experimentar algumas das pistas curtas, pistas mistas no início da temporada, dar uma olhada nos motores depois de corrermos com eles no novo nível de potência", afirmou Probst. Ele não descartou expandir o aumento de potência para pistas de 1,5 milha ou maiores no futuro, mas enfatizou cautela. "Algumas das melhores corridas que temos atualmente são em nossas pistas de uma milha e meia, portanto, é um cenário que vamos abordar com muita cautela para garantir que não vamos prejudicar nada. É um pacote: o downforce, o arrasto, a potência, o desgaste dos pneus, tudo junto que está criando esses bons shows. Portanto, não queremos mudar apenas um por mudar e, mais tarde, descobrir que fizemos algo ruim e prejudicamos o produto na pista. Portanto, vamos agir com cautela."

Além do aumento de potência, a NASCAR está em diálogo com fabricantes atuais (Chevrolet, Ford e Toyota) e potenciais novos parceiros, como Dodge e Honda. A Dodge retornará à Truck Series em 2026 com a RAM e já possui um motor da Cup Series da geração anterior. A Honda avalia entrar com uma plataforma de motor diferente, que a NASCAR poderia regular com sensores. "Acho que o interesse dos fabricantes na NASCAR continua sendo muito grande", disse Probst. "Temos discussões em andamento com vários no momento. Não quero entrar em detalhes sobre onde determinados fabricantes estariam em relação à potência, mas conversamos regularmente com os existentes, ouvimos novos em potencial e estamos sempre tentando ampliar nossa base de montadoras e manter as que já temos."

O presidente da NASCAR, Steve O’Donnell, destacou, no podcast Dale Jr. Download, que um aumento além de 750 cavalos elevaria os custos do setor em 40 a 50 milhões de dólares (R$213 milhões a R$267 milhões). "Queremos tomar uma decisão logo, mas é preciso pensar nos anos seguintes", disse. "Estamos vendo a Dodge entrar no esporte. Estamos analisando outros fabricantes e nossos parceiros atuais." Ele acrescentou que os fabricantes atuais aprovam o motor de 750 cavalos, mas alguns sugeriram uma nova arquitetura de motor para o futuro, o que poderia levar três anos para implementação.

Para avaliar o novo pacote, um teste está marcado para dezembro em North Wilkesboro, envolvendo pilotos como Christopher Bell e Joey Logano, além de chefes de competição das montadoras. 

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