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Wolff defende entrada da Audi na Fórmula 1: "Agrega valor ao grid"

Toto Wolff colocou mais lenha na fogueira sobre a discussão da entrada de novas montadoras na F1 e deu preferência à Audi do que à Andretti para que se justifique a expansão para onze equipes no grid

7 ago 2022 - 04h15
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Toto Wolff
Toto Wolff
Foto: Mercedes/Sebastian Kawka / Grande Prêmio

A polêmica que ronda o mundo da Fórmula 1 nesta temporada 2022 sobre novas montadoras entrarem na categoria ganhou um novo capítulo neste sábado (6). O chefão da Mercedes, Toto Wolff, se mostrou mais favorável à entrada da Audi na categoria e, por isso, agregaria valor e justificaria a expansão do grid para onze equipes.

A tentativa do ex-piloto norte-americano, Michael Andretti, de colocar sua operação na F1 sofre resistência da maioria dos dez participantes atuais da categoria. A desculpa utilizada é a preocupação em ter que dividir o prêmio em dinheiro com mais um concorrente e o atual fundo de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bi) não é suficiente, por que o valor de colocar uma nova equipe aumentou significativamente devido ao crescente interesse global e o teto orçamentário recém-implementado.

Para Wolff, o tamanho e o poder de marketing da fabricante alemã a tornaria uma 11ª equipe mais adequada do que a Andretti, apesar dos resultados obtidos na Indy, Fórmula E, Extreme E, entre outras. O austríaco acredita que a Audi mudaria a perspectiva das equipes do grid da F1.

Michael Andretti quer entrar na F1 mas enfrenta resistência de boa parte das equipes (Foto: IndyCar)

"Andretti é um grande nome, faz coisas excepcionais nos Estados Unidos. Mas isso é esporte e, mais, é um negócio. Assim, precisamos entender o que você pode oferecer. Se você é um grupo multinacional e quer se juntar à F1, puder garantir que vai gastar uma quantia X em dólares em marketing, isso é obviamente uma proposta de valor totalmente diferente para as equipes", analisou Wolff.

Toto seguiu, questionado sobre como a Fórmula 1 deseja aumentar seu valor para as próximas temporada. Para ele, os novatos devem ser fatores primordiais para contribuir neste processo. "Com dez franquias, temos a esperança de aumentar as cifras e agregar valor e, certamente, isso não vai acontecer apenas trazendo equipes que não podem impulsionar o aporte da categoria".

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Além da Audi, a Porsche, também incluída no guarda-chuva da Volkswagen, está próxima de fechar um acordo de fornecimento de unidades de potência para a Red Bull a partir de 2026, quando as novas regras de motor entrarem em vigor.

O atual parceiro dos taurinos, a Honda, ignorou o interesse do grupo alemão e estendeu o contrato com a equipe de Milton Keynes até 2025, com as portas abertas para voltarem ao grid em 2026, ao passo que a F1 muda para combustíveis sustentáveis e um motor híbrido cada vez mais simplificado.

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