Webber supera Alonso e Schumacher em treino; Massa é 9º
27 mar2010 - 01h04
(atualizado às 02h15)
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O australiano Mark Webber, da Red Bull, conseguiu na madrugada deste sábado a melhor volta do terceiro treino livre para o GP da Austrália de Fórmula 1. O piloto da casa "voou" na pista de Melbourne e fez o melhor tempo até agora do fim de semana, com 1min24s719. Os campeões Fernando Alonso (Ferrari) e Michael Schumacher (Mercedes) foram segundo e terceiro, respectivamente.
O melhor brasileiro da treinamento foi Felipe Massa, da Ferrari, com a nona colocação, duas à frente de Rubens Barrichello, da Williams.
Já Bruno Senna, da Hispania, teve problemas com o seu carro e terminou em último, atrás também de seu compaheiro de Hispania, o indiano Karun Chandhok. Lucas di Grassi, da Virgin, foi o 21º.
As sete primeiras colocações do último treino livre foram monopolizadas pelas equipes cotadas ao título da temporada. Companheiro de Webber na Red Bull, o alemão Sebastian Vettel foi o quarto, seguido pelo compatriota Nico Rosberg, parceiro de Schumacher na Mercedes.
Em seguida, veio a dupla de britânicos campeões mundiais que defende a McLaren. No sexto posto, Jenson Button, atual detentor do título. Lewis Hamilton, que triunfou em 2008, completou o grupo dos sete primeiros. O alemão Adrian Sutil, da Force India, ficou em oitavo e rompeu o domínio das quatro grandes.
O treino que define as posições no grid de largada para o Grande Prêmio da Austrália será realizado a partir das 3h (de Brasília) deste sábado. Já a corrida no circuito urbano de Albert Park, a segunda da temporada, está marcada para o mesmo horário de domingo. Ambos terão acompanhamento em tempo real do Terra.
Confira os tempos do terceiro treino livre:
1 - Mark Webber (BRA/Red Bull) - 1min24s719
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min24s929
3 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min24s963
Terra faz análise da evolução dos carros da Fórmula 1 de 1950 até 2010
Foto: AFP
Juan Manuel Fangio guia Alfa Romeo na primeira temporada da categoria; campeão seria seu parceiro, o italiano Nino Farina
Foto: AFP
Quatro anos depois, o argentino Fangio brilhou pela Mercedes, ainda utilizando um carro cujo motor ficava na parte dianteira
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Os motores só foram para a traseira a partir da Cooper, campeã em 1959 com o australiano Jack Brabham; na foto, o outro piloto da equipe, o inglês Stirling Moss
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Com inovador motor de oito cilindros, BRM dominou a concorrência e deu o primeiro título ao inglês Graham Hill, em 1962
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Entre 1968 e 1981, motor Ford só não ganhou na Fórmula 1 em quatro anos; estreia do modelo V8 ocorreu em 1967, com a Lotus do escocês Jim Clark
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Austríaco que morreu em um acidente durante a temporada de 1970 e mesmo assim foi campeão, Jochen Rindt pilotava uma Lotus que inovou com um bico fechado e mais fino
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Em 1976, a Tyrrell levou sul-africano Jody Scheckter a uma vitória, mas não revolucionou a Fórmula 1: carro de seis rodas não pegou
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Em 1978, americano Mario Andretti se tornou campeão graças ao revolucionário "efeito-solo" da Lotus; mecanisco que aumentava a velocidade deixou a Fórmula 1 quatro anos depois, com a morte de Gilles Villeneuve
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O motor turbo estreou na Fórmula 1 em 1977 com a Renault, mas a princípio nem pontos marcou; na foto, o francês Jean-Pierre Jabouille pilota o carro de 1979
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Em 1981, Lotus, do italiano Elio de Angelis, tentou inovar criando um chassi duplo para o carro. Intenção era de aumentar aderência, mas o modelo foi considerado uma fraude e barrado com o campeonato em andamento
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Brasileiro Nelson Piquet, da Brabham, foi o primeiro campeão da Fórmula 1 com motores turbo, em 1983; cinco anos depois, Ayrton Senna seria o último
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Em 1986, Williams dominou Mundial de Construtores com Piquet e Mansell, mas ficou sem título individual; na temporada, Gerhard Berger aproveitou o motor turbo da Benetton-BMW para atingir em Monza o recorde de velocidade da Fórmula 1: 351,220 km/h
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Em 1988, McLaren apostou na capacidade dos pilotos e colheu frutos: Alain Prost e Ayrton Senna só não ganharam uma de 16 corridas disputadas
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No ano seguinte, os motores passaram a ser aspirados. Na pista, o resultado não mudou, e a McLaren continuou na frente
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Em 1992, Nigel Mansell enfim quebrou jejum de títulos graças a uma nova tecnologia da Williams: a suspensão ativa; com tanta tecnologia, inglês ganhou nove corridas
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Em 1994, reabastecimento foi liberado e as corridas se tornaram mais estratégias. Melhor para Ross Brawn, que comandou bi de Michael Schumacher na Benetton; em 1995, alemão usava o chamado "bico de tubarão"
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McLaren de Mika Hakkinen brilhou com nove vitórias em 1998, ano de estreia dos pneus com sulcos
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Brawn e Schumacher repetiram parceria vitoriosa e estratégica na Ferrari, pentacampeã com o piloto (a foto é de 2004)
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Temporada mais dominante do alemão foi em 2004, quando venceu 13 de 18 provas realizadas; parceiro Rubens Barrichello ainda venceu duas
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Em 2004, Williams, que contava com Juan Pablo Montoya, inaugurou bico que a apelidou de "batmóvel"; iniciativa não deu certo, e equipe refez o modelo durante a temporada
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No auge da guerra dos pneus, em 2005, Renault aproveitou grande material da Michelin para quebrar domínio da Ferrari e consagrar Fernando Alonso
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Renault apresentou durante o campeonato de 2008 a tampa de prolongamento do motor; a popular "barbatana de tubarão" melhorou a aerodinâmica e é usada pela equipe até a atualidade
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Em 2008, Robert Kubica chegou a sonhar com o título mundial; BMW era recheada de "asinhas", que seriam banidas no ano seguinte para diminuir a aderência dos pilotos e aumentar as disputas
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Já com monoposto "limpo", Brawn GP aproveitou brecha no regulamento para inventar difusor duplo fundamental para fazer de Jenson Button o campeão; temporada marcou a volta dos pneus slick à Fórmula 1
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Neste ano, regulamento estreitou ligeiramente os pneus dianteiros e baniu o reabastecimento; polêmica da vez é o sistema de refrigeração da McLaren, que inclui uma entrada de ar próxima ao bico (do lado direito da foto)