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Temos grandes diferenças nos motores da F1? Parece que não...

Após tantas mudanças e congelamento nas regras, a F1 conseguiu algo que busca a muito tempo: deixar mínimas as diferenças entre os motores

19 set 2022 - 18h21
(atualizado às 18h27)
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Motores Mercedes e Honda : a diferença entre eles é menor do que se pensa
Motores Mercedes e Honda : a diferença entre eles é menor do que se pensa
Foto: Twitter e Mercedes AMG F1 / Divulgação

Uma das preocupações de sempre da FIA e da F1 é ter o maior número de motores, porém com a menor diferença possível entre eles. Já tivemos problemas sérios neste sentido ao longo do tempo e o pior caso foi no início da era híbrida, quando a Mercedes “sobrava” em relação aos demais.

Atualmente, esta situação acaba por ser bem menos preocupante. A FIA até tem uma previsão de intervenção se notar uma diferença muito grande de desempenho. Porém, nos últimos anos, até mesmo pelas restrições regulamentares, observamos uma convergência nos números de potência.

Não podemos esquecer que, por conta da introdução das novas regras para 2026, as especificações até 2025 foram praticamente congeladas. As fornecedoras foram autorizadas a fazer modificações maiores este ano com autorização de pequenas mudanças visando garantir somente confiabilidade (sim, sim...vamos acreditar...). Por este motivo, vimos Ferrari e Renault vindo com projetos mais ousados, até mesmo pagando o preço de ter mais problemas de confiabilidade ao longo do ano, mas garantindo mais o médio prazo. Até falamos sobre este assunto no início do ano aqui.

A alemã Auto Motor und Sport traz dados interessantes sobre este campo. Em anos anteriores, foram até usadas ferramentas sonoras para medir qual seria o nível de potência de cada Unidade de Potência. Muitos achavam que a introdução da gasolina com 10% de etanol poderia ser mais problemática. Aparentemente, a Red Bull/Honda teve mais problemas neste campo, mas até onde se saiba com itens padronizados pelo regulamento.

De acordo com os alemães, as atuais unidades teriam alcançado os 1000 cv. A diferença entre elas estaria em menos de 3%. Estamos falando em cerca de 30cv. Esta situação seria totalmente equacionada através de comportamento aerodinâmico e características específicas. Por exemplo, o motor Renault tem uma característica “histórica” de ter uma curva de potência mais suave do que seus concorrentes.

Por exemplo: se analisarmos somente o motor a combustão, que gera cerca de 85% da potência atual, a Ferrari teria os melhores dados. Porém, considerando somente a unidade elétrica, o trabalho desenvolvido pela Honda tem sido mais decisivo. Como os italianos renunciaram à potência total por conta dos problemas acontecidos (relata-se que não houve limitação em Monza), acaba que o conjunto Red Bull/Honda é mais efetivo.

Neste ponto, a AlphaTauri tem feito o trabalho sujo de ser o laboratório do “mundo Red Bull”, já que a equipe tem pago punições neste sentido e os resultados vem sendo demonstrados por Verstappen e Perez. Não à toa que os taurinos têm jogado bem com a questão das penalidades com o uso de novas peças.

E a Mercedes neste bolo? Os alemães tiveram alguns problemas de adaptação com a nova composição da gasolina e mexeram um pouco mais na parte elétrica. Até o ano passado, a unidade produzida em Brixworth era a mais completa. Só que se optou por trabalhar em confiabilidade, o que vem se mostrando efetivo. Algumas novidades nas últimas atualizações trouxeram um pouco mais de potência, mas a questão é o sistema elétrico.

Nesta confusão, se diz que a ordem seria: Ferrari, Red Bull/Honda, Mercedes e Alpine.

A ver como será em 2023, já que as alterações serão bem restritas e aquelas mais críticas deverão passar pela avaliação das demais fornecedoras para serem implantadas. As forças em tese não deverão ter tantas alterações. Mas, por força das regras, não vemos uma diferença tão pequena entre motores na F1 em muito tempo.  

Parabólica
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