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Stock Car: Barrichello critica direção de prova após caos na chuva

Piloto questiona decisão da CBA de reverter cronometragem na bandeira vermelha, prejudicando quem parou nos boxes antes da interrupção

13 dez 2025 - 17h32
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Piloto se mostrou descontente com procedimento que prejudicou sua estratégia
Piloto se mostrou descontente com procedimento que prejudicou sua estratégia
Foto: Paulo Abreu / Parabólica

A corrida Sprint da Super Final da Stock Car, disputada neste sábado (13) em Interlagos, foi marcada por instabilidade climática e controvérsia quanto aos procedimentos de direção de prova. Após um acidente múltiplo causar uma bandeira vermelha, o piloto Rubens Barrichello criticou publicamente a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). O veterano contestou a decisão de reverter a classificação para a volta anterior à interrupção, o que prejudicou os competidores que, estrategicamente, haviam realizado a troca para pneus de chuva na primeira volta da janela, duas antes da paralização.

A polêmica teve início quando a chuva atingiu o autódromo paulistano. Antecipando-se à piora das condições, pilotos como Barrichello e Gaetano Di Mauro optaram por realizar a parada obrigatória imediatamente. No entanto, o incidente envolvendo Daniel Serra, Hélio Castroneves e Marcos Regadas, que aquaplanaram e colidiram no muro de entrada dos boxes, forçou a direção de prova a acionar a bandeira vermelha na volta seguinte a maioria dos pilotos realizarem suas paradas.

Ao seguir o regulamento padrão para interrupções, a cronometragem oficial retomou a ordem de classificação da volta anterior a bandeira vermelha. Na prática, isso beneficiou os pilotos que permaneceram na pista com pneus de pista seca por mais uma volta e pararam na volta em que foi acionada a bandeira vermelha. Por outro lado, competidores que já haviam cumprido o pit stop na primeira volta da janela perderam suas posições de pista, sendo realocados para o fundo do pelotão na relargada, sem que a vantagem estratégica da parada efetuada fosse considerada na ordem de relargada.

Em entrevista durante a transmissão, Barrichello classificou a confederação como "despreparada" e apontou inconsistência nas decisões. "Na minha opinião, são estratégias no pânico porque houve um acidente. Com o Safety Car, poderíamos ter dado uma volta a mais", afirmou o piloto da Full Time. Ele argumentou que a reversão da volta criou um cenário desportivo desigual, onde ele e Di Mauro, postulante ao título, foram forçados a relargar atrás de carros que ainda precisariam parar ou que estavam com pneus inadequados.

"Eu paro na minha decisão de fazer o pit stop. O Gaetano, que está disputando o campeonato, para na decisão de fazer o pit stop. E a direção me coloca para largar em vigésimo? É sem sentido", declarou Barrichello, que não completou a prova insatisfeito com a decisão. O piloto ainda ressaltou que a situação prejudicou diretamente a disputa pelo campeonato, classificando o episódio como uma "vergonha" para a organização da categoria.

Parabólica
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