PUBLICIDADE

GP às 10: Permanência da Mercedes só faz sentido se for para manter equipe na Fórmula 1

No GP às 10, Victor Martins analisa o futuro da Mercedes e da Fórmula 1 como um todo na esteira ainda da decisão da Honda de deixar o grid do Mundial depois do fim da próxima temporada. O jornalista vai além e afirma que a categoria precisa se reinventar para que o envolvimento de uma grande montadora valha a pena, diferente do que é nos dias de hoje

19 out 2020 - 10h02
Compartilhar
Exibir comentários
Como ficou a classificação da F1 após o GP de Eifel, a 11ª etapa da F1? Veja na galeria a seguir:
Como ficou a classificação da F1 após o GP de Eifel, a 11ª etapa da F1? Veja na galeria a seguir:
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

As últimas semanas trouxeram alguns rumores, iniciados por Eddie Jordan, de que a equipe venderia parte de suas ações para a Ineos, uma das patrocinadoras e que tem aumentado sua presença no esporte de vários pilares.

Logo os dirigentes da Mercedes trataram de negar. Mas Ola Källenius, chefão da Daimler, deu mais combustível ao dizer que já em 2021 haverá um corte pela metade do orçamento da escuderia, algo que foi visto como mais uma indicação de que há uma intenção de saída.

Contudo, Victor Martins observou uma entrevista recente de Toto Wolff a respeito de um possível fornecimento de motores para Red Bull e AlphaTauri a partir de 2022 depois que a Honda deixar a Fórmula 1. E na declaração do dirigente é possível perceber o que a equipe de Lewis Hamilton vê na categoria e seu plano.

É sobre isso que o jornalista fala no GP às 10, além da necessidade de a Fórmula 1 rever completamente seu conceito de construtora e permitir que haja compra de chassis ou equipes satélites como na MotoGP.

Aproveite e siga o canal do GRANDE PRÊMIO no YouTube.

Os maiores pilotos da Fórmula 1 por aproveitamento

Lewis Hamilton é o maior piloto da história da Fórmula 1? Ou é Michael Schumacher? Ah, já sei, é o Ayrton Senna? Ok, nessas horas sempre vem aquele que diz que "vocês dizem isso porque nunca viram Juan Manuel Fangio ou Jim Clark correrem". A verdade é que tudo isso é relativo. Por isso, que tal olhar para os números da F1 de uma forma diferente, pelo aproveitamento?

Claro que nem assim os números, sempre frios, entregam toda a verdade. Há a percepção humana, o envolvimento do público, o que cada um fez além das pistas e, obviamente, as diferenças entre carros e campeonatos das mais diversas épocas. Olhar porcentagens em vez de números absolutos pode, claro, atenuar distorções causadas por épocas em que se corrida muito menos que hoje - mas eleva, também, pilotos que por algum motivo correram muito pouco, entre outas questões.

Michael Schumacher é um exemplo clássico: o alemão, após se aposentar, retornou para a F1 e fez mais três temporadas pela Mercedes. Sem vitórias e com um único pódio, tal período fez com que o aproveitamento do heptacampeão caísse, ainda que sem afetar seus números absolutos.

Além disso, campões que morreram jovens podem ter sido privados de conquistar mais vitórias e títulos, mas também não passaram pelo mesmo período de fim de carreira de campeões como Schumacher, Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, apenas para citar três recentes.

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! .

Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!

Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade