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F1: Verstappen, o exército de um homem só

Uma McLaren vacilante e uma Red Bull de forma redescoberta fazem com que Max Verstappen surja como uma força imparável rumo ao título da F1

21 out 2025 - 07h59
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Max Verstappen levrando o trofeu de vencedor do GP dos EUA: o momento é dele
Max Verstappen levrando o trofeu de vencedor do GP dos EUA: o momento é dele
Foto: Red Bull Content Pool

No início deste ano, mais exatamente em março, fiz um artigo aqui no Parabólica com um título muito parecido, mas com foco na "Verstappendependência" da Red Bull (quem quiser ler, pode clicar aqui). Este quadro segue, mas esta centralização de recursos em Verstappen acabam por fazer a diferença neste momento.

Nas últimas provas, Verstappen vem tendo um desempenho impressionante. A combinação do ótimo funcionamento de pacote de atualização do RB21 e uma série de vacilos imperdoáveis da McLaren e de seus pilotos dão a 2025 um fator dramático que parecia tão reduzido quanto o numero de calorias de uma folha de alface...

O fato é que se dava como favas contadas a briga entre Norris e Piastri, que contam com o melhor carro do ano, o MCL39. Este era o quadro provável. Mas aí entra aquela possibilidade do evento de baixa probabilidade acontecer. Aquilo que Nassim Nicholas Taleb definiu de "cisne negro" (aliás, fica a dica do livro "A lógica do cisne negro" sobre o assunto). 

Chama a atenção a maneira que o tetracampeão tem conseguido se impor. Hoje, Verstappen é o melhor piloto do grid e não é recente o que faz com o carro que tem. Não são poucos os que consideram o RB21 longe de ser um dos melhores do grid. Mas teve o mérito de fazer o possível e levar carro a melhores caminhos.

Neste ponto, não se pode negar as semelhanças com 1983 e o título do Nelson Piquet, onde o brasileiro teve uma virada impressionante sobre Alain Prost e as Ferrari. Naquele ano, os franceses tinham a vantagem, mas cristalizaram o carro (alô, McLaren!) e tiveram erros de estratégia crassos. Piquet e a Brabham conseguiram melhorar o BT53 e culminou na conquista na Africa do Sul.

Verstappen hoje chega com a vantagem psicológica das últimas vitórias, bem como empurrar toda a pressão para a McLaren e seus pilotos. Além disso, vem leve. Ele é o azarão da história e melhor: não tem o que provar nada sobre sua capacidade, coisa que Norris e Piastri estão sendo confrontados quase que diariamente.

Os ventos sopram para Verstappen, que luta contra um time e dois pilotos. Se vencer, marcará com tintas mais fortes ainda o seu nome nos livros da F1 e calar os críticos que ainda tem ressalvas em relação aos seus feitos. Mesmo que não vença o campeonato. deixará um ótimo registro para os fãs da F1. Aproveitemos  a história sendo escrita diante de nossos olhos.  

Parabólica
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