F1: O que a saída de Horner interfere no futuro de Max Verstappen?
Com a recente demissão do chefe de equipe da Red Bull e os crescentes rumores do tetracampeão na Mercedes, o que muda?
Nesta quarta-feira (09), foi anunciado oficialmente que Christian Horner estaria de saída da equipe Red Bull Racing após 20 anos de parceria, com Laurent Mekies assumindo como novo Team Principal.
Muito se especula sobre como essa demissão "repentina" se liga com o fato dos crescentes rumores de que Max Verstappen estaria tendo conversas com a equipe Mercedes, considerando as especulações de que a equipe alemã estaria à frente para o novo regulamento que entra em vigor em 2026.
Raymond Vermeulen, representante do Max, afirmou que “nada muda” para o piloto no curto prazo — o foco continua em desempenho, e o contrato permanece válido até 2028. Entretanto, Verstappen possui cláusulas que permitem saída antecipada em caso de resultados abaixo do combinado, com saída potencial se não ficar entre os três primeiros no campeonato até o final de julho.
O que se sabe é que os bastidores da Red Bull já se movimentavam desde o ano passado, com Jos Verstappen sendo protagonista na campanha "anti-Horner", ameaçando tirar o tetracampeão da equipe caso o ex-chefe permanecesse no cargo, e muitos enxergam essa demissão como resposta à influência da família Verstappen.
Porém, segundo o jornalista holandês, Erik Van Haden, a equipe de Verstappen não exigiu a saída de Horner, e sua eventual saída também não garante que Max permanecerá na Red Bull. Espera-se que o piloto defina seu futuro entre as corridas da Bélgica e da Hungria, ou durante o verão.
Conclui-se então que a saída de Horner tende a fortalecer Helmut Marko e a ala pró-Verstappen já que isso oferece estabilidade e continuidade ao longo contrato, mas se a Red Bull continuar abaixo da expectativa e a Mercedes fizer uma oferta forte para 2026, o tetracampeão poderia acionar cláusulas e encerrar sua passagem pela equipe austríaca.