F1 confirma seis corridas sprint para 2023 e define sedes com Brasil e novato Catar
A Fórmula 1 aproveitou a manhã desta quarta-feira (7) para anunciar que a temporada 2023 vai contar com o dobro de corridas sprint e em quais lugares elas vão acontecer
A Fórmula 1 fugiu de correr no mês de dezembro deste 2022 por conta da Copa do Mundo de futebol, mas o noticiário continua a acontecer. Nesta quarta-feira (7), a categoria anunciou que a temporada 2023 terá mesmo seis corridas sprint e aproveitou para oficializar quais as praças vão receber o formato: Interlagos é, pelo terceiro ano seguido, uma delas.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
-1jefg9zwxakbn.jpg)
O GP de São Paulo é o único a receber corridas sprint em todos os anos desde a fundação. Mais uma vez, bem como foi em 2021 e 2022, a prova brasileira vai encerrar a sequência de provas sprint da temporada, no fim de semana de 5 de novembro. A prova é a 20º de 22 marcadas pela temporada — com a exclusão do GP da China.
A primeira corrida sprint do ano vai acontecer no GP do Azerbaijão, que será quarta ou quinta etapa do ano, dependendo de se a F1 pretende substituir a corrida chinesa, cancelada por conta das restrições contra a Covid-19. A prova de Baku está marcada para o fim de semana de 30 de abril.
Depois disso, o GP da Áustria, bem como em 2022, também recebe uma prova sprint no fim de semana de 2 de julho. Última corrida antes do recesso de verão, o GP da Bélgica, em 30 de julho, será o terceiro a lidar com o formato.
Na segunda parte do ano e antes do GP de São Paulo, ainda estão o GP do Catar, no Circuito Internacional de Lusail e que passa a fazer parte fixa do calendário da F1, e o GP dos Estados Unidos, em Austin. Catar e EUA são corridas sequenciais, marcadas para 8 e 22 de outubro, respectivamente. Na realidade, existe uma sequência de quatro corridas com três sprints: Catar, EUA, Cidade do México e São Paulo, onde apenas a etapa mexicana fica fora.
O Catar recebeu a F1 em 2021 de forma emergencial para substituir o cancelado GP da Austrália e, então, firmou acordo para entrar no calendário de vez em 2023. Oficialmente, o plano era a construção de um novo circuito para a categoria, mas a ideia foi abandonada.
De acordo com a Fórmula 1, a seleção das praças foi "resultado de uma pesquisa com as pistas mais adequadas ao formato, incluindo oportunidades de ultrapassagem, corridas apertadas, setores de alta-velocidade — e está projetado para garantir a competitividade na ação de pista em todos os três dias dos fins de semana de GP". A quantidade de corridas sprint por ano era um desejo da F1 já para 2022, mas o plano teve de ser freado após desentendimento com a FIA.
"Vimos uma reação muito positiva às corridas sprint da Fórmula 1 nos primeiros dois anos, e mal podemos esperar para trazer ainda mais ação aos fãs com seis eventos no próxmo ano, incluindo nossa primeira corrida sprint nos Estados Unidos, em Austin", disse Stefano Domenicali, diretor-executivo da Fórmula 1. "A introdução das corridas sprint na F1 criou um fim de semana que inclui três dias de ação competitiva e traz mais entretenimento aos fãs do esporte, assim como um valor adicional às equipes, transmissoras, parceiros e praças", avaliou.
Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Mohammed Ben Sulayem, também se disse empolgado por ter o dobro de corridas sprint no calendário de 2023.
"Depois de uma forte colaboração entre a FIA e a FOM, e a aprovação o Conselho Mundial do Esporte a Motor, estamos satisfeitos em revelar os seis eventos sprint da temporada 2023", comentou Ben Sulayem. "Estamos ansiosos para essa empolgante adição ao calendário", completou.
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.
