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Com Domenicali, Brawn "renova parceria" e permanece como diretor-esportivo da F1

Ross Brawn vai seguir na função que assumiu desde 2017. Único remanescente de um trio de dirigentes que marcou a entrada do Liberty Media no comando da Fórmula 1, o engenheiro britânico vai voltar a trabalhar ao lado de Stefano Domenicali, novo chefão da categoria

27 jan 2021 - 07h43
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Ross Brawn portrait during the Race of Monaco Formula One Gran Prix on May 27, 2018 at Monaco in Montecarlo. – Photo Foto: Xavi Bonilla)
Ross Brawn portrait during the Race of Monaco Formula One Gran Prix on May 27, 2018 at Monaco in Montecarlo. – Photo Foto: Xavi Bonilla)
Foto: Grande Prêmio

Há quatro anos, quando o Liberty Media assumiu em definitivo o comando da Fórmula 1, três dirigentes representaram os grandes pilares da nova gestão. Chase Carey assumiu como presidente da F1, enquanto Sean Bratches foi contratado como diretor comercial. Ross Brawn, nome mais conhecido do trio no meio, voltou ao Mundial como diretor-esportivo. De todos os nomes, o engenheiro britânico, dono de passagens de sucesso por Benetton e Ferrari, além de levar a equipe que teve seu sobrenome ao título mundial em 2009 antes de vendê-la à Mercedes, é o único que continua na função, agora sob os comandos de Stefano Domenicali.

Em entrevista concedida ao site britânico RaceFans, Brawn, hoje com 66 anos, se disse motivado a seguir na função diante dos desafios que estão na mesa, como realizar um novo campeonato com o mundo vivendo os efeitos da pandemia e também a transição para a revolução nos regulamentos técnico e desportivo que a Fórmula 1 prepara para 2021.

Ross Brawn continua como diretor-esportivo da F1, agora sob a gestão de Stefano Domenicali (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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"Estou muito animado com os desafios que enfrentamos neste momento", destacou. "Com a entrada de Stefano, obviamente renovamos a parceria. Acho também que o desafio da Covid, todas essas coisas, tudo isso me mantém motivado e com vontade de seguir em frente", disse o engenheiro.

Ainda que tenha em mente que a aposentadoria será inevitável, Brawn entende que ainda tem muito a contribuir com a Fórmula 1 neste momento.

"Vou ter de parar em algum momento no futuro, todos nós, mas não estou planejando isso nesse momento. Acho que, com Chase dando um passo atrás, foi útil ou importante ter alguma continuidade e estou feliz em continuar. É um momento empolgante", explicou.

Brawn revelou que tem sido a principal referência do novo chefão da Fórmula 1. Os dois trabalharam juntos na Ferrari até o fim de 2006, ano que marcou a saída do britânico. Na temporada seguinte, Domenicali assumiu como chefe de equipe da Ferrari, função que ocupou até 2014.

"Meu mandato é muito flexível. Stefano chegou, e provavelmente sou a pessoa que ele melhor conhece em nossa organização. Então, tenho sido uma referência para ele em uma série de coisas", afirmou.

"Mas, ao passo em que ele vai conhecendo todas as pessoas da nossa equipe, sem dúvida que ele vai trabalhar mais próximo a elas também", concluiu o diretor-esportivo da Fórmula 1.

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