PUBLICIDADE

Autódromo de Interlagos recebe simulação geral antes de GP do Brasil

27 out 2018 - 13h57
(atualizado às 19h21)
Compartilhar
Exibir comentários

Em dois finais de semana, dia 11 de novembro, o Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, irá sediar o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, penúltima etapa da temporada, que pode ter seu campeão confirmado já neste domingo, caso Lewis Hamilton termine acima da sétima colocação em terras mexicanas. E como de costume, o circuito localizado na cidade de São Paulo recebeu, neste sábado, o tradicional simulado geral da prova.

Com mais de 400 pessoas envolvidas, foram realizados testes em todos os âmbitos, desde os ajustes no quesito segurança até pinturas e acomodações na pista. Ocorrendo de forma simultânea ao redor de todo o circuito, foram ensaiados procedimentos de largadas com falhas em carros ainda no grid, moldes de sinalização e extração do piloto do cockpit para a ambulância, que a partir desta temporada recebeu o obstáculo do halo.

Diretor médico da etapa do Brasil da Fórmula 1 e integrante da comissão médica da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Dino Altmann acompanhou as simulações e revelou as principais novidades no aspecto da retirada do piloto com a implementação do halo nos carros da categoria. Segundo ele, o artifício torna o resgaste mais complicado, mas favorece a saúde do piloto.

"O halo, na verdade, não causa nenhuma modificação no atendimento. O que muda é o procedimento, porque temos que nos adaptar. O halo dificulta o processo de retirada do piloto, mas, sinceramente, pensamos que é preferível ter um piloto em melhores condições clínicas e ter mais dificuldade para retirá-lo do que encontrar um piloto em situação médica mais complicada", explicou.

Na questão técnica, o Grande Prêmio do Brasil também sofreu alterações em relação à prova de 2017. Visando beneficiar e ampliar a qualidade visual do piloto em condições adversas, foi pintada em setores próximas às curvas e de menor visibilidade uma faixa na cor verde limão. Além disso, equipamentos de limpeza e aumento da aderência também estão sendo utilizados.

"Essa cor de faixa, o verde limão, vem a partir de estudo desenvolvido para avaliar a qualidade visual do piloto. Em situações de escuridão, neblina ou até a chuva, que levanta a nuvem de água, a visibilidade fica reduzida e com essa pintura, nessa cor, o piloto enxerga mais distante que as demais cores. Assim, você acaba tendo uma visão lateral maior para se localizar dentro da pista", disse o engenheiro-chefe do GP do Brasil, Luis Ernesto Morales.

Assim como aconteceu na última temporada, o Autódromo de Interlagos passou por adaptações, principalmente no quesito ranhuras, que foi a principal novidade em 2017. Assim como o artifício para facilitar no escoamento, que passou a ser algo estudado pela FIA para utilização em outros circuitos, a faixa na cor verde limão também é uma possibilidade que será levada às discussões futuras.

Penúltima prova da temporada, o Grande Prêmio do Brasil acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de novembro. Para que a disputa do título chegue viva à Interlagos, Lewis Hamilton precisa finalizar o GP do México depois da sétima colocação e, ao mesmo tempo, Sebastian Vettel subir ao lugar mais alto do pódio.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade