Schumacher vê IndyCar como opção séria para carreira
Mick Schumacher testou na Indy pela RLL e disse que a categoria é o mais próximo do que ainda pode correr.
Mick Schumacher completou o primeiro teste em um IndyCar hoje (13) pela Rahal Letterman Lanigan Racing (RLL) no circuito misto do Indianapolis Motor Speedway e afirmou que a IndyCar é a opção mais próxima do que ainda pode correr se não encontrar vaga na na Fórmula 1.
“IndyCar vem o mais próximo do que ainda posso correr”, disse ele.“Não posso voltar (para a Fórmula 2) porque já venci um campeonato. IndyCar pode ser uma boa opção.”
Ele mostrou disposição para disputar um campeonato completo na IndyCar, incluindo corridas em ovais, que alguns pilotos de F1 como seu pai descreveram como perigosos. “Acho que seria errado fazer apenas uma parte (das corridas)”, disse. “Se eu me comprometer, gostaria de me comprometer totalmente.” A temporada de 17 corridas da IndyCar no próximo ano inclui seis em ovais, uma delas as 500 Milhas de Indianápolis.
“Francamente, é um ótimo campeonato com 17 corridas”, acrescentou. “Ainda sou jovem, então quero correr o máximo que puder, e acho que as pessoas aqui vivem o automobilismo. Também gosto da mentalidade de o piloto ser a parte principal da equipe e impulsionar a equipe para frente.”
Schumacher realizou 18 voltas pela manhã no No. 75 Honda da RLL no traçado de 2,4 milhas e 14 curvas. O ex-piloto da Haas na F1 enfrentou falha no sistema de cronometragem da IndyCar na primeira hora, como os outros seis pilotos presentes. Até a pausa às 12h, registrou volta de 1m11.78s não registrada, que o colocaria em terceiro atrás de Alexander Rossi (1m11.50s) da Ed Carpenter Racing e Dennis Hauger (1mbab1.69s) da Dale Coyne Racing.
O piloto de 26 anos buscou o teste para avaliar mudança para a categoria americana de monopostos, sem se abalar com interrupções. “Claro, quero dizer, a IndyCar tem que ser considerada seriamente”, disse. “É um monolugar. Tem 17 corridas em um ano, e acho que é tudo o que um piloto de corridas pode querer. Obviamente, não tenho obrigações paralelas e posso realmente prosseguir. E também, estar no meu próprio carro é algo que eu amo, e amo monolugares. Já disse isso antes. Então sim, com certeza, é um ótimo lugar para ser considerado, e também me considerar correndo aqui. Mas vamos terminar este dia e ver o que o futuro traz.”
“Eu acho que sempre há importância toda vez que você entra em um carro, certo?”, disse. “E a oportunidade veio para fazer com a RLL, e estamos muito felizes com isso. A equipe tem sido ótima em me preparar para hoje. Você sabe, fizemos uma preparação bastante extensa para isso, que é o que você quer e quer ver. E isso te dá o quadro completo de como seria correr aqui.”
Schumacher usou simulador da Honda na sexta, revisou plano na oficina da RLL no sábado, jogou golfe no domingo no Brickyard Crossings e testou na segunda com mãe e amigos observando.
“Todo mundo estava dizendo o quão pesado é para dirigir, e eu achei na verdade mais leve do que esperado, o que é positivo, certo?”, disse sobre a falta de direção hidráulica. “Acho que é bom. E o carro é divertido de pilotar.Você pode realmente forçar nas curvas. E acho que é isso que você quer de carros de corrida.”
“Novamente. Acho que a preparação pela qual passei tem me preparado realmente para isso, e estou feliz por ter a capacidade de trabalhar com a equipe, mas também seguir o plano deles e garantir que eles tirem o que é benéfico para eles.”
Seu último teste em um monoposto foi há quase cinco meses com a McLaren na F1 via programa TPC (Testing of Previous Cars). Desde então, correu apenas no Mundial de Endurance pela Alpine.
A RLL organizou e financiou o teste, com Honda fornecendo tempo no simulador DIL e engenheiros como Todd Malloy, Yves Touron e David Cripps presentes.
Schumacher subiu à F1 após título na F2 em 2020, mas Haas o dispensou após duas temporadas, e deixou a Academia Ferrari. Passou as últimas duas temporadas na Alpine no WEC, mas quer voltar aos monolugares.
É cedo para confirmar se juntar-se-á a Graham Rahal e Louis Foster em 2026, mas ambas partes discutiram possibilidades.
