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F2: Drugovich conquista título de campeão mundial, mesmo com batida na Itália

Piloto confirmou o que era questão de tempo: o título da Fórmula 2; Jüri Vips ganhou a corrida sprint em Monza

10 set 2022 - 13h42
(atualizado às 13h55)
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Drugovich ri ao ver Cordeel tocar em Pourchaire em Monza
Drugovich ri ao ver Cordeel tocar em Pourchaire em Monza
Foto: Reprodução/F2 / Grande Prêmio

Fogos de artifício em Monza e em Maringá, no Paraná! A Fórmula 2 tem um novo campeão: Felipe Drugovich. No começo da tarde deste sábado, 10, a primeira corrida do fim de semana na Itália começou dramática.

Uma pancada roda com roda logo na largada rendeu uma quebra de suspensão e o fim de uma corrida que mal começara. Restava ver se Théo Pourchaire faria o bastante para manter a briga viva. Não fez. Felipe Drugovich, aos 22 anos, é o primeiro piloto brasileiro a ser campeão da F2.

Antes de seguir em frente com a confirmação do título, é justo dizer que Jüri Vips venceu a corrida. O piloto da Hitech tomou a ponta logo na relargada pós-safety-car causado por acidente entre Olli Caldwell e Tatiana Calderón. Ao assumir a ponta, algo que aconteceu na curva quatro, partiu para uma vitória sem qualquer dificuldade.

De volta a Drugovich

Felipe Drugovich sofreu com o acidente. Quando buscava espaço, arriscou e terminou abalroado por Amaury Cordeel — que voltas depois, também tocaria em Théo Pourchaire. Com a suspensão quebrada, acabou a corrida dele. Restava voltar aos boxes, subir no pit-wall e esperar.

A espera terminou em comemoração. Com três corridas de antecedência, numa temporada em que até agora tem cinco vitórias, Drugovich é o campeão que a F2 esperava coroar desde as primeiras corridas. É indiscutível que a caneca vai para as mãos do melhor piloto do ano.

Veja como foi a corrida sprint

Chegou o dia. Felipe Drugovich tinha uma oportunidade imensa de selar o título da Fórmula 2 na corrida sprint da Itália. Mesmo com a punição que tirou o líder do campeonato da sétima para a 12ª colocação da corrida sprint do sábado, o piloto da MP ainda estava com o caneco por entre os dedos. Bastava, afinal, que Théo Pourchaire chegasse abaixo do sexto lugar, e o francês saía em 14º.

A pole de acordo com o grid invertido era de Frederik Vesti. Atrás dele, Logan Sargeant, Jüri Vips, Ayumu Iwasa, Jehan Daruvala, Richard Verschoor, Marcus Armstrong, Liam Lawson, Jack Doohan e David Beckmann formava o top-10. Enzo Fittipaldi saía na 16ª colocação.

A temperatura do asfalto para a largada era de 37°C, com 28°C no ambiente. Um dia quente para a corrida curta do fim de semana da Fórmula 2. Era a hora da conquista?

E a largada já jogou imediatamente na relação à briga pelo título. Vesti segurou a liderança, mas o meio do pelotão viu um bate-bate que envolvia o líder do campeonato. Drugovich largou bem e duelava com os dois pilotos da Van Amersfoort, Beckmann e Amaury Cordeel. Na primeira inserção, Felipe tirou o pé para não se arriscar; na segunda, porém, mesmo com mais da metade do carro na brita para evitar colisão, foi perseguido por Cordeel. Um toque entre os dois quebrou a suspensão dianteira direita e tirou o favorito ao título da corrida.

O toque rendeu uma bandeira amarela e permitiu Felipe a levar o carro aos boxes para ver se tinha jeito, mas não dava para evitar o abandono. Mas o safety-car também entraria em ação na corrida. O motivo era um toque mais atrás entre Olli Caldwell e Tatiana Calderón que deixou os dois carros no meio do traçado de Monza.Bandeira verde de novo

A corrida retornou à bandeira verde na quarta volta. Rapidamente, Vips atacou Vesti e levou a melhor logo na relargada. Novo líder da corrida, enquanto Pourchaire corria para chegar ao menos ao sexto lugar e ultrapassava Ralph Boschung para assumir o 12º posto.

Beckmann briga pela nona colocação com Lawson e, com isso na frente, Cordeel tentou se meter. Os três ficaram embolados e foi a vez de Pourchaire se lançar no meio. Assim como tocara Drugovich antes, Cordeel também bateu roda com roda em Pourchaire. Que maneira de se enfiar no duelo do título! No pit-wall, a imagem pegava Drugovich rindo.

Théo deu sorte e não teve danos, tomando a posição dele enquanto Beckmann levava a melhor contra Lawson. Fittipaldi seria o próximo a ultrapassar Cordeel. Pourchaire voava e já cravava a melhor volta da corrida. Os dois próximos abandonos seriam de Boschung e Clément Novalak, que se tocaram e tiveram danos na suspensão.

O piloto mais rápido entre os primeiros colocados passava a ser Daruvala, que partia para atacar Sargeant e Iwasa e logo tomava a terceira posição após rapidamente ultrapassar ambos. O estadunidense também se mexeu e passou o japonês para se manter em quarto.

A quinta e a sétima colocações estavam em disputa. Na abertura da 14ª volta, Verschoor obrigou Iwasa a trava rodas na curva um e tomou o quinto posto, enquanto Doohan tentava aparecer no retrovisor de Armstrong, mas sem atacar efetivamente.

Pourchaire tentava mais uma posição quando foi otimista demais para cima de Lawson e terminou tomando uma pancada bem no meio do carro. Nada tão forte, mas o suficiente para tirá-lo do traçado e fazer cair para 17º. O campeonato estava praticamente selado e as sete voltas finais pareciam destinadas a consagrar Drugovich.

Grande Prêmio
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