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Óleo na pista prejudica metade do grid na classificação da Corrida do Milhão⁩

24 ago 2019 - 16h03
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Estouro de motor no carro de Átila Abreu no início do segundo grupo na primeira fase do classificatório sujou a pista de óleo em ponto fundamental da pista, prejudicando grande parte dos pilotos

Óleo na pista prejudica metade do grid na classificação da Corrida do Milhão⁩
Óleo na pista prejudica metade do grid na classificação da Corrida do Milhão⁩
Foto: Vanderley Soares/ Divulgação / F1Mania

Um trilho de óleo deixado por um dos carros bem na trajetória dos carros pela parte final da pista de Interlagos, no início do segundo grupo ainda na primeira parte da classificação, no início da tarde deste sábado (24), prejudicou quase a metade do grid da Stock Car para a Corrida do Milhão, que acontece neste domingo (25) no autódromo paulistano.

O novo formato da formação do grid para a Corrida do Milhão dividiu opiniões no paddock da Stock Car neste sábado (24) em Interlagos. Com quatro fases e a determinação de que todos os carros não poderão sequer abastecer ou trocar pneus para a corrida - permanecendo em regime de parque fechado - a classificação coloca vantagens e desvantagens para quem larga na frente ou atrás do grid.

Cientes do desafio - quem avançou mais fases gastou mais pneus e combustível do que quem ficou nas primeiras rodadas da sessão - os pilotos foram à pista para tentar a melhor posição possível de largada para a prova deste domingo (25), com largada às 11h30 e transmissão ao vivo na TV Globo (e narração de Galvão Bueno).

No entanto, o que supostamente colocaria os pilotos em igualdade de condições para a corrida acabou prejudicando metade do grid, uma vez que os 15 primeiros colocados formavam o primeiro grupo que foi à pista na primeira fase da sessão, o Q1. A segunda metade dos pilotos foi logo em seguida, quando antes mesmo de abrirem suas voltas rápidas, foram surpreendidos pelo carro de Átila Abreu, que estourou o motor e foi forçado a parar.

"O carro do Átila teve a falha e ele tentou levar até os boxes, e foi encharcando a pista de óleo em um ponto fundamental da pista, que é na subida da reta e na Curva do Café", explicou Pedro Cardoso, que estava logo atrás do #51 no momento. "Era no trajeto, em um ponto no qual os pilotos estão com o pé no fundo do acelerador. Não poder passar por ali, além do altíssimo risco de um acidente, prejudicou a todos no segundo grupo do Q1", explicou o estreante da Hot Car Competições, que larga da 27ª posição.

Curiosamente, o único piloto do segundo grupo que conseguiu passar ao Q2 - e o fez ao anotar apenas o 14º tempo -, foi o mesmo que conquistou a pole position da prova, Lucas di Grassi, piloto convidado pela Eurofarma-RC. "Era o momento para o treino ser interrompido com bandeira vermelha para que a pista fosse limpa", apontou Pedro. A limpeza do asfalto foi realizada momentos antes do Q2.

Para Rafael Suzuki, o classificatório foi decepcionante. Seu carro foi para a pista e começou a apresentar uma falha de motor, que depois constatou-se ser um problema na bomba de combustível, que baixava a pressão e não deixava o motor gerar velocidade. "Uma pena, não havia o que ser feito. Agora só resta pensar em uma boa estratégia para amanhã", resumiu.

Amadeu Rodrigues, chefe da Hot Car Competições, é um dos que creem que a sessão deveria ser interrompida para que fosse feita a absorção do óleo. "O Átila não teve culpa e fez o que qualquer piloto faria, que é tentar ir mais à margem possível da pista para levar o carro de volta aos boxes e facilitar o trabalho para o time. Mas ali na subida da reta principal era um ponto difícil e quando vimos que não teríamos chance de brigar para entrar no Q2, já fizemos os pilotos recolherem", destaca. "O carro do Rafael apresentou o problema na bomba e vamos fazer o reparo ou a troca da peça. De tudo isso, ainda podemos tirar alguma coisa de positivo, uma vez que completando poucas voltas no classificatório temos pneus em excelentes condições e tanques com bastante combustível. Assim nossos pit stops serão mais rápidos do que os que estão na frente e que terão de abastecer por mais tempo", explicou.

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