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Atletismo

Acusação pretende aumentar pena de Oscar Pistorius para 15 anos

19 set 2017 - 16h22
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O caso do ex-atleta paralímpico Oscar Pistorius ganhou novos contornos nesta terça-feira. A Suprema Corte de Apelação da África do Sul (SCA) marcou para o dia 3 de novembro a audiência na qual avaliará o recurso apresentado pela Procuradoria para aumentar a pena do medalhista que assassinou a namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em fevereiro de 2013.

O Estado acredita que seis anos é uma pena branda e pretende convencer a Suprema Corte a aumentar a sentença. "Acreditamos claramente que a sentença imposta é chocantemente baixa", disse Luvuyo Mfaku, porta-voz da Autoridade Nacional de Processo sul-africano (NPA).

Inicialmente, o paratleta foi condenado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e recebeu pena de cinco anos de prisão. Na sequência, o caso foi elevado a assassinato e a pena subiu para seis anos. Agora, o objetivo da justiça é aumentar para 15 anos.

De acordo com sua defesa, o corredor pode entrar em liberdade condicional dentro de dois anos, caso mantenha bom comportamento. Assim, o campeão paralímpico pode ser solto no próximo ano.

Pistorius, de 30 anos, matou a namorada com quatro tiros (pistola 9mm) em sua casa na cidade de Pretória no dia 14 de fevereiro de 2013, dia dos namorados na África do Sul. A acusação dizia que o casal tinha brigas constantes e que ele já havia utilizado armas em público Ele confirma o crime, mas alega que disparou, porque acreditava que um ladrão estava do outro lado da porta do banheiro.

Ele é o primeiro atleta olímpico e paralímpico da história. É conhecido como "Blade Runner" por não ter as duas pernas e usar próteses finas feitas de fibra de carbono.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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