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ANÁLISE-Pesadelo europeu elimina o Brasil novamente na Copa do Mundo

9 dez 2022 - 19h05
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O Brasil vai para casa de mãos vazias depois de sofrer mais uma dolorosa eliminação na Copa do Mundo para um rival europeu, e a derrota nas quartas de final para a Croácia vai doer ainda mais, uma vez que a seleção deixou a vitória escapar por entre os dedos a apenas três minutos do apito final.

Quando Neymar colocou o Brasil na frente, com um lance espetacular no primeiro tempo da prorrogação, os torcedores brasileiros de todo o mundo ficaram em êxtase.

No entanto, com o confronto da semifinal com Argentina ou Holanda se aproximando, os jogadores de Tite baixaram a guarda e permitiram que a Croácia empatasse em um contra-ataque a três minutos do fim da prorrogação.

Depois de se destacar na vitória por 4 x 1 sobre a Coreia do Sul nas oitavas de final, a seleção teve dificuldades para abrir o placar contra os croatas na sexta-feira.

No entanto, em um momento de magia de Neymar, o craque conseguiu transpor uma parede croata inquebrável após uma brilhante troca de bola, que resultou em um dos mais belos gols do torneio, empatando com o recorde de Pelé pela seleção brasileira: 77 gols.

Foi um gol que provavelmente deixaria o lendário Pelé, que luta contra um câncer em um hospital de São Paulo, orgulhoso.

Parecia ser o fim de uma maldição de 20 anos, uma campanha que poderia ser a melhor desde que o Brasil garantiu o último de seus cinco títulos de Copa do Mundo, em 2002.

Depois de ser eliminado em 2006 pela França, em 2010 pela Holanda, sofrer uma humilhação de 7 x 1 na semifinal em casa para a Alemanha em 2014, e ser derrotado pela Bélgica quatro anos depois, o Brasil estava prestes a provar a si mesmo que tinha mentalidade para vencer seus rivais europeus no maior palco do esporte.

A seleção vencia por 1 x 0. A três minutos do final. E, em vez de manter a posse de bola e fazer a contagem regressiva, partiu agressivamente para o ataque e manteve a defesa desprotegida.

Luka Modric aproveitou esta abertura e juntou-se aos seus companheiros enquanto os croatas aproveitaram seu único chute a gol para esticar o jogo para as penalidades.

Enquanto um Bruno Petkovic sem camisa comemorava seu gol improvável, a multidão parecia atordoada enquanto os telões do estádio repassavam a jogada, mostrando quatro jogadores brasileiros ainda no meio de campo da Croácia quando o atacante marcou o gol de empate.

Um colapso tático e mental imperdoável acabou custando a vitória que eles lutaram para conquistar com resiliência ao longo da partida.

No final, o choque de conceder o empate tardio foi demais para os jogadores do Brasil, que simplesmente desmoronaram na disputa de pênaltis.

Dominik Livakovic fez mais defesas contra o Brasil na sexta-feira do que os goleiros brasileiros em toda a competição.

O Brasil foi fiel à sua identidade, mesmo quando a Croácia parecia estar confortável em sentar e deixar seus rivais circularem a bola pela área.

Tite manteve sua tática de ataque com cinco jogadores durante toda a partida, e conseguiu segurar a Croácia sem um chute a gol por 117 minutos.

A derrota de sexta-feira será difícil de engolir. Aos olhos de muitas pessoas, ela se resume a um erro infantil, quando a vitória estava ao alcance do Brasil.

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