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Origem da oratória: será que falar bem é mesmo um dom?

Compreenda as origens da oratória e veja como o significado mudou até chegar aos dias de hoje. Confira!

4 fev 2019 - 07h00
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Olá, Speakers! Como vocês estão?

Muitas vezes, quando as pessoas leem a palavra “oratória”, imaginam, automaticamente, um palanque, com alguém discursando (geralmente tentando convencer os outros sobre algo).

Vocês sabem por que essa imagem vem à mente das pessoas? Porque ela remete às origens da oratória, a muito tempo atrás. Nesse tipo de pensamento, costuma-se imaginar que quem estiver no palanque é alguém que já nasceu com o “dom de falar em público” e, por essa razão, ocupa esse espaço – tão restrito aos demais.

E hoje, será que a oratória ainda se relaciona com essa ideia? Existem profissões que precisam mais da oratória que outras? O que fazer se eu não nasci com o tal “dom de falar bem em público”?

Neste artigo, vou falar justamente sobre isso. Afinal, compreender as origens da oratória é uma forma de conhecer melhor o seu significado e ver como ele mudou até chegar aos dias de hoje. Confira!

Foto: Shutterstock

A origem da oratória

Se fizermos uma rápida busca na web sobre as origens da oratória, aparecerão inúmeros artigos se referindo à “arte de falar bem” como sinônimo dessa habilidade. Isso acontece porque, por muitos e muitos anos, a oratória tinha, mesmo, esse caráter e as pessoas relacionavam a habilidade de se comunicar bem com os demais (especialmente em público) a uma arte ou um dom.

Embora suas origens tenham várias interpretações – alguns dizem que foi no Século 5 a.C, outros acreditam que foi no Egito Antigo –, a oratória começou a ser vista como uma ciência a partir do filósofo Aristóteles, com obras que ainda são estudadas nos dias de hoje.

Independente da data exata à qual se credita a origem da oratória, é interessante saber que vem desses tempos a ideia de oratória como um privilégio de poucos. Afinal, mesmo nos tempos de Aristóteles, ser um orador era algo que apenas algumas pessoas poderiam fazer, seja devido ao poder econômico, político ou intelectual.

Quando escutamos por aí que falar bem é um dom, estamos relembrando uma ideia do passado que, como sempre faço questão de ressaltar, ficou para trás. Entender isso é mais que fundamental, como veremos no tópico a seguir.

Falar bem é um dom?

Sabem aquela ideia de que um mito repetido mil vezes acaba sendo visto como verdade? Pois bem, com essa ideia de que a oratória é um dom acontece algo similar.

Como vimos no tópico anterior, há muitos e muitos anos, falar em público era algo que só aqueles que detinham algum privilégio poderiam fazer. Sendo assim, acredita-se que apenas essas pessoas tinham o “poder da oratória”, até porque, aos demais, sequer era dado o direito de se expressar publicamente.

Hoje, no entanto, já se sabe que a ORATÓRIA NÃO É UM DOM. Algumas pessoas podem até ter mais facilidade que outras para se comunicar, mas isso não muda o fato de que a oratória é uma habilidade. E habilidade é, por definição, algo que se conquista através da prática e dos conhecimentos necessários.

Isso quer dizer que, por trás de todo comunicador de sucesso, está MUITO esforço. Steve Jobs, por exemplo, praticava suas apresentações em público por horas e horas. E ele é visto como um dos maiores comunicadores dos últimos tempos.

Falar bem é uma necessidade restrita apenas a algumas profissões?

Não. Esse é outro mito que vai ficando para trás. Há alguns anos, quando pensávamos em comunicação, logo imaginávamos profissões que dependem diretamente da oratória, como as diversas atividades relacionadas ao Direito e ao Jornalismo, por exemplo.

No entanto, hoje, independente da área à qual se dedica, o profissional precisa saber se comunicar de forma assertiva. Aliás, até para ingressar no mercado de trabalho a oratória acaba sendo um diferencial, já que parte fundamental dos processos seletivos é, justamente, a entrevista de emprego.

Aqueles que já estão no mercado precisam dominar (pelo menos) as técnicas básicas de oratória se querem ascender em suas profissões. Como eu costumo dizer, atualmente, não basta apenas alcançar bons resultados profissionais, é preciso saber falar sobre eles.

Conferências para outras empresas, apresentações de projetos para clientes, contato direto com pacientes, reuniões de trabalho... esses são apenas alguns momentos nos quais a habilidade de falar bem é requisitada.

Resumindo: se você quer ingressar no mercado ou se aspira a novos cargos dentro da sua profissão, é hora de investir nas suas habilidades de comunicação.

“Livia, e se eu não nasci com o dom de falar bem em público?” Como já vimos, falar bem em público não é sorte, nem um presente que ganhamos ao nascer. Essa é uma habilidade desenvolvida com a orientação de um profissional capacitado para isso, estudos e, sobretudo, prática.

Se você identifica a necessidade de aprimorar a sua comunicação, vale a pena considerar a ideia de fazer um curso de oratória. Pense nisso!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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