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Oratória forense: a importância da comunicação para advogados

Neste artigo, você – profissional ou estudante do Direito – poderá entender melhor a intrínseca relação entre oratória e a área jurídica.

18 dez 2019 - 07h57
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Oi, Speaker! Tudo bem? Se você chegou até aqui, é porque está, de algum modo, incluído no ambiente jurídico, certo?

A advocacia – assim como as outras áreas ligadas ao Direito – sempre esteve associada à capacidade de argumentar. Tanto é assim que o termo “orador” está historicamente atrelado a personalidades que se dedicavam a essa atividade.

Se bem é verdade que, com todas as mudanças que vivemos e continuamos vivendo, todos os profissionais precisam saber se comunicar e argumentar com eficiência, algumas profissões dependem ainda mais de uma boa oratória, como é o caso de vocês, que se dedicam à área jurídica e utilizam a própria fala como uma ferramenta de trabalho praticamente diária.

Algumas universidades e faculdades brasileiras incluem em suas grades de ensino disciplinas direcionadas à comunicação. Mas, infelizmente, essas instituições ainda não são a maioria e os estudantes continuam se graduando com essa demanda em aberto.

Neste artigo, você – profissional ou estudante do Direito – poderá entender melhor a intrínseca relação entre oratória e a área jurídica, além de se informar sobre algumas técnicas e habilidades essenciais para profissionais dessa área. Confira!

Foto: Shutterstock

Oratória, Retórica e Direito: uma relação histórica!

A oratória também é uma ciência. Por muitos e muitos anos, especialmente no início dos estudos sobre essa área específica da comunicação, esse conceito esteve diretamente ligado ao Direito e à Filosofia.

A partir de Aristóteles, termos como “oratória” e “retórica” passaram a ganhar mais destaque, em um contexto histórico no qual apenas algumas pessoas (os oradores) podiam deter a palavra em espaços públicos.

Com o passar do tempo, a relação entre oratória e Direito não se tornou menos próxima. Ao contrário, mesmo com todas as mudanças nas formas de produzir e compartilhar conhecimento, profissionais dessa área ainda precisam dominar as estratégias de comunicação, já que elas são aliadas importantes no seu desempenho profissional.

Todos os profissionais – sejam da área jurídica ou não – precisam saber argumentar. No entanto, para quem atua nesse nicho, essa necessidade é muito mais evidente, especialmente em algumas situações, tais como:

- Argumentações para um caso específico;

- Conseguir reter a atenção dos demais – júri e juízes, por exemplo – durante a explanação de um argumento;

- Dialogar com pessoas que não são da área, a ressaltar com clientes e membros de um júri, sem ser demasiado técnico ou muito formal;

- Elaborar um caso consistente, utilizando progressão de pensamento e ordenação lógica;

Nessas e em outras tantas situações, um grande desafio é falar de uma forma consistente, mas que não esteja muito distante da realidade daqueles com os quais se dialoga. O que isso significa? Significa que, tempos atrás, a figura jurídica era vista como alguém com uma fala pouco acessível ou, em outras palavras, como pessoas e profissionais que “falam difícil”.

Felizmente, esse tal “falar difícil”, tão ligado ao Direito e a outras profissões, foi sendo cada vez menos aceito. E, atualmente, já se sabe que a melhor forma de se expressar é aquela que cumpre com o propósito básico da comunicação: ser entendido.

Oratória forense: quais são as melhores técnicas para argumentação jurídica?

Se você é um estudante de Direito ou se já é um profissional que atua na área jurídica, dominar algumas técnicas para impulsionar a sua habilidade de se expressar e dialogar com os demais é algo que deve ser feito e aprimorado constantemente.

Nesse sentido, alguns cuidados e técnicas eficientes são:

Aplicar o mapa mental para estruturar o seu raciocínio

Organizar o raciocínio é indispensável para uma fala clara e uma argumentação consistente. Para isso, uma técnica eficaz é o mapa mental. Utilizar o mapa mental para organizar uma argumentação, atribuindo palavras-chave e imagens mentais a cada tópico, pode fazer toda a diferença em situações de exposição de fala.

Optar por uma linguagem direta

Falar em rodeios, como se costuma dizer popularmente, é algo comprovadamente ineficaz. Por isso, para profissionais do Direito (assim como de outras áreas), prezar por uma linguagem direta e assertiva é mais aconselhável. Na oratória forense, optar pelo simples é, muitas vezes, o melhor caminho para uma argumentação clara e contundente.

Saber utilizar a linguagem não-verbal

Engana-se quem pensa que a comunicação se dá apenas por palavras. É fundamental saber utilizar a linguagem não-verbal durante uma argumentação jurídica, sabendo como gesticular, como e quando manter contato visual, atentando-se para a postura e para o uso da voz.

Falar bem e argumentar com eficácia, aplicando essas e outras técnicas da oratória, é uma competência. Ou seja, é algo que se desenvolve e se constrói com o passar do tempo.

Se você, estudante ou profissional do Direito, está descontente com a forma como tem se comunicado, proponha como meta para o ano novo melhorar a sua comunicação interpessoal!

Para saber mais sobre treinamentos em oratória, entre em contato com a gente!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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