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Units do BTG Pactual recuam forte após banco ser alvo de busca e apreensão

23 ago 2019 - 11h33
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As units do Banco BTG Pactual recuavam mais de 10% na manhã desta sexta-feira, após endereços ligados à instituição e ao fundador André Esteves sofrerem mandados de busca e apreensão em operação da Polícia Federal relacionada a uma nova fase da Lava Jato.

Fundador do BTG Pactual André Esteves. 22/07/2014. REUTERS/Nacho Doce
Fundador do BTG Pactual André Esteves. 22/07/2014. REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

Por volta das 11h, os papéis caíam 11,8%, a 59,29 reais. No mesmo horário, o Ibovespa, que não tem as units em sua composição, cedia 0,8%. A queda nos papéis do BTG ocorre após as units acumularem até a véspera elevação de 196% em 2019.

A investigação é baseada em depoimentos dados pelo ex-ministro Antonio Palocci no âmbito de sua delação premiada, disse o MPF.

O BTG Pactual confirmou que seus escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo foram alvos de operações de busca e apreensão pela Polícia Federal e disse que está colaborando com as investigações para que tudo seja esclarecido o mais rápido possível.

Também adicionou que "os fatos da referida busca e apreensão foram objeto da investigação independente conduzida por um comitê especial... cuja conclusão indicou não existir indícios para concluir que as alegações de prática de atos ilícitos sejam críveis, fidedignas ou fundamentadas em provas concretas".

Em comunicado, o BTG também afirmou que o banco opera normalmente.

A operação ocorre poucos mais de um mês após Esteves pedir autorizaçao ao Banco Central para retomar uma participação de 61,6%, na G7 Holding, veículo onde estão agrupados os maiores sócios da instituição.

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