Trump nega plano de demitir presidente do Fed, mas volta a fazer críticas a ele
Rumores de uma demissão de Jerome Powell foram publicados pela imprensa americana, mas o presidente dos EUA disse que não está "planejando nada"
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 15, que não está "planejando nada" em relação à possível demissão de Jerome Powell da presidência do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, como relatado mais cedo pela imprensa americana. O presidente chamou as reportagens de "não verdadeiras".
No entanto, o republicano voltou a criticar duramente o chefe do Fed e indicou que a mudança no comando da instituição "acontecerá nos próximos oito meses".
Trump, durante encontro com o príncipe herdeiro do Bahrein, Salman bin Hamad bin Isa al-Khalifa, no Salão Oval da Casa Branca, alegou que Powell "sempre foi atrasado" nas decisões e "deveria ter cortado os juros há muito tempo".
"Ele cortou os juros para ajudar os democratas. Powell é terrível, já perdemos muitos dólares", acrescentou.
Questionado sobre a possibilidade de substituí-lo, Trump respondeu: "Powell pode sair da presidência do Fed por fraude. A menos que haja fraude na reforma, não vamos demitir Powell."
"Acho que Powell já está sendo investigado por fraude", disse Trump, sem entrar em mais detalhes.
O republicano afirmou ainda que discutiu a demissão de Powell com colegas de seu partido e afirmou ser "mais conservador que os republicanos sobre demissão de Powell". Ainda assim, garantiu: "Eles gostaram da ideia".
Trump disse que a Casa Branca considera nomes como Kevin Hassett para o comando do Fed. "Hassett pode ser ótimo, é alguém que vamos considerar."
Ao falar sobre o secretário Scott Bessent, afirmou que "está ótimo no Tesouro", mas prometeu: "Eu vou escolher alguém que está fazendo um grande trabalho".