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Trump estende pausa de tarifas sobre os produtos da China por mais 90 dias

Medida foi anunciada poucas horas antes do vencimento do prazo

11 ago 2025 - 16h48
(atualizado às 17h29)
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Resumo
Donald Trump prorrogou por 90 dias a redução de tarifas sobre produtos da China, evitando um aumento significativo pouco antes do prazo final, enquanto o setor agrícola americano enfrenta incertezas nas exportações, especialmente de soja.
Ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano, Donald Trump
31/07/2024
REUTERS/Vincent Alban
Ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano, Donald Trump 31/07/2024 REUTERS/Vincent Alban
Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira, 11, uma ordem executiva estendendo por 90 dias o acordo que mantém tarifas reduzidas sobre produtos chineses, conforme confirmado à Reuters por uma autoridade da Casa Branca.

A medida foi anunciada poucas horas antes do vencimento do prazo, quando as tarifas sobre importações chinesas deveriam saltar para patamares três vezes superiores aos atuais. 

O movimento ocorre um dia após Trump ter evitado dar uma resposta direta a jornalistas sobre a possível extensão das tarifas reduzidas, mesmo tendo feito um apelo para que a China quadruplicasse suas compras de soja americana

A exigência representaria uma mudança no padrão de importações chinês: em 2024, o país comprou 105 milhões de toneladas de soja no total, sendo apenas 22,13 milhões de toneladas provenientes dos EUA (cerca de 21% do total) contra 74,65 milhões de toneladas do Brasil.

O Acordo Comercial de Fase Um, assinado em 2020 durante o primeiro mandato de Trump, estabelecia que a China aumentaria suas compras de produtos agrícolas americanos. No entanto, Pequim não cumpriu a meta de importações que deveriam ser realizadas. 

A atual temporada de exportação preocupa o setor agrícola americano, já que a China ainda não realizou nenhuma compra de soja dos EUA para o quarto trimestre deste ano. Enquanto isso, importadores chineses têm buscado alternativas, adquirindo recentemente três cargas de farelo de soja argentino para garantir suprimentos mais baratos diante da incerteza sobre o abastecimento no último trimestre do ano.

Fonte: Redação Terra
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