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Termômetro Broadcast Bolsa: Mercado mostra maior otimismo na semana para Bolsa

Entre 13 participantes da pesquisa, 69,23% indicaram que o Ibovespa terá valorização; na agenda doméstica, a próxima semana terá como destaques o resultado do IPCA de novembro, na terça-feira, 8, e a última reunião do ano do Copom

4 dez 2020 - 21h10
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A expectativa de alta para o Ibovespa no período entre 7 e 11 de dezembro avançou no Termômetro Broadcast Bolsa, que tem como objetivo captar o sentimento de profissionais de mercado para o comportamento do índice na semana seguinte.

Entre 13 participantes da pesquisa, 69,23% indicaram que o índice terá valorização ante 66,67% na semana passada. Mas a maior diferença é que nenhum dos participantes espera queda do Ibovespa para os próximos dias, enquanto 16,67% deles apontaram essa tendência no levantamento anterior - o que não se confirmou, já que a Bolsa brasileira subiu 2,87% no período. No Termômetro atual, 30,77% dos participantes afirmaram esperar variação em torno da estabilidade, quase o dobro do porcentual da semana passada (16,67%).

Na agenda doméstica, a próxima semana terá como destaques o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro, na terça-feira, 8, e a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom).

Os agentes de mercado esperam uma aceleração do índice oficial de inflação em relação à taxa de 3,92% apurados em 12 meses até outubro. Ao mesmo tempo, aguardam, além da manutenção da taxa Selic nos atuais 2% ao ano, que o teor do comunicado do comitê se mantenha semelhante aos anteriores. A semana reserva ainda indicadores como a safra agrícola de novembro e as vendas no varejo e o volume de serviços de outubro.

No exterior, as atenções seguirão voltadas ao noticiário em torno da covid-19 e à expectativa de acordo para um pacote de estímulos econômicos nos Estados Unidos.

Além disso, na quinta-feira, 10, ocorre a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que pode decidir por conceder novos estímulos monetários na zona do euro para enfrentar os efeitos da pandemia do coronavírus.

Estadão
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