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Tensões deflacionárias persistem na China mesmo com inflação ao consumidor no pico em 21 meses

10 dez 2025 - 07h31
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A inflação anual ao consumidor da China acelerou para um pico de 21 meses em novembro, impulsionada principalmente pelos preços dos alimentos, enquanto a deflação nos portões das fábricas se aprofundou, com tendências subjacentes sugerindo que a demanda doméstica continua fraca e é improvável que se recupere no curto prazo.

A economia chinesa está a caminho de atingir a meta de crescimento de Pequim de "cerca de 5%" para o ano, impulsionada por medidas de suporte e pela resiliência das exportações de bens.

Mas os desequilíbrios econômicos pioraram este ano, uma vez que a guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, somou-se à demanda persistentemente fraca do consumidor, colocando o ônus sobre as autoridades para intensificar as medidas de estímulo.

O índice de preços ao consumidor subiu 0,7% em novembro em relação ao ano anterior, mostraram dados do Escritório Nacional de Estatísticas nesta quarta-feira, em linha com expectativa em pesquisa da Reuters. O índice subiu 0,2% em outubro.

O aumento da inflação ao consumidor foi impulsionado principalmente pela alta dos preços dos alimentos, que subiram 0,2% em relação ao ano anterior, depois de terem caído 2,9% em outubro.

Mas o núcleo da inflação anual, que exclui os preços voláteis de alimentos e combustíveis, permaneceu em 1,2% no mês passado. Na comparação mensal, o índice caiu 0,1% depois de alta de 0,2% em outubro e expectativa de 0,2%.

A deflação nos portões de fábrica também se arrasta há três anos na China, prejudicando a segunda maior economia do mundo mesmo com o governo intensificando uma campanha para conter o excesso de capacidade industrial e fazendo apelos aos principais setores para que reduzam a concorrência acirrada. Os dados mais recentes mostraram poucos sinais de uma recuperação no impulso deflacionário.

O índice de preços ao produtor caiu 2,2% em novembro em termos anuais, em comparação com uma queda de 2,1% em outubro e pior do que a previsão de recuo de 2,0%. O índice subiu 0,1% em relação a outubro.

"Os números mais recentes da inflação da China indicam uma economia que está se aquecendo na superfície, mas ainda está lutando contra pressões deflacionárias profundamente arraigadas por baixo", disse Zavier Wong, analista de mercado da empresa de investimentos eToro.

"Os fabricantes ainda estão cortando os preços para deslocar o excesso de oferta, e esse declínio persistente destaca como as condições de demanda continuam fracas."

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