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Tebet diz que PIB crescerá no mínimo 2,8% neste ano e vê meta de déficit de zero próxima

4 set 2024 - 09h41
(atualizado às 10h08)
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira que não há como o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer menos de 2,8% neste ano e afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está muito próximo de cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024.

Ministra do Planejamento, Simone Tebet
07/05/2024. REUTERS/Adriano Machado
Ministra do Planejamento, Simone Tebet 07/05/2024. REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Em entrevista à rádio CBN, a ministra disse que o crescimento da economia brasileira pode ser de até 3% ao ano, desde que todas os setores da economia colaborem com a expansão do PIB.

"Nós acreditamos que o Brasil não tem como crescer menos de 2,8%. A nossa projeção (do Ministério do Planejamento) bateu 2,9%, a do Ministério da Fazenda -- por incrível que pareça, normalmente é o contrário -- está mais conservadora, falando em 2,7%, 2,8%", disse a ministra.

Tebet disse que o aumento da arrecadação, que deve ser consequência do crescimento maior da economia, deverá contribuir para zerar o déficit fiscal neste ano e mantê-lo zerado no ano que vem.

"Tenho tranquilidade de dizer que, com esse crescimento do PIB, com o aumento das receitas sem aumentar a carga tributária em função desse crescimento, aliado aos ajustes que estamos fazendo com o Congresso Nacional, nós estamos muito próximos de alcançar a meta zero ainda no anos de 2024", disse.

"Nós também já podemos dizer que, com essas medidas apresentadas ao Congresso e a PLOA que entregamos, nós também teremos condições de alcançar a meta zero no ano de 2025."

A ministra disse ainda que não vê necessidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevar a taxa básica de juros Selic, mas ressaltou que esta é uma decisão a ser tomada pela autoridade monetária.

"Eu ouso dizer que nós podemos crescer na casa de 2,8% até 3% sem bater na inflação... desde que o crescimento seja pela diversidade. Ou seja, não é só o agronegócio, tem que comparecer a indústria, o capital fixo, o crescimento do setor empresarial", afirmou.

"Se isso acontecer de forma constante, como aconteceu de certa forma neste trimestre, eu não acredito na necessidade de subir os juros -- mas isso é uma decisão do Banco Central -- e muito menos em uma inflação acima da meta no Brasil."

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