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Tarifas de Trump: EUA reduzem para 15% a taxação sobre automóveis da Coreia do Sul

O secretário de Comércio disse que também estão sendo removidas as tarifas sobre peças de aeronaves e que a Casa Branca vai 'desempilhar' a taxa recíproca da Coreia

1 dez 2025 - 19h53
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O secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, afirmou nesta segunda-feira, 1º, que os EUA reduzirão certas tarifas previstas no acordo com a Coreia do Sul, incluindo as tarifas sobre automóveis para 15%, com vigência a partir desta data.

"Também estamos removendo as tarifas sobre peças de aeronaves e vamos 'desempilhar' a taxa recíproca da Coreia para que fique igual à do Japão e da União Europeia", afirmou Lutnick na conta oficial do Departamento de Comércio.

Segundo o secretário, o compromisso da Coreia com o investimento americano fortalece a parceria econômica, bem como os empregos e a indústria nacional. "Também somos gratos pela profunda confiança entre nossas duas nações. Espero continuar trabalhando em estreita colaboração com Seul para construir um futuro ainda mais forte e próspero para ambas as nações", acrescentou.

O anúncio ocorre cerca de um mês depois de a Coreia do Sul ter divulgado, em 29 de outubro, durante a visita de Trump ao país, um consenso sobre os detalhes de um acordo comercial com os Estados Unidos, garantindo concessões sobre quanto dinheiro precisaria investir em território americano.

Kim Yong-beom, chefe de gabinete do presidente Lee Jae-myung, anunciou o acordo após Trump e o líder sul-coreano se reunirem à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.

O acordo dos EUA com a Coreia do Sul foi fechado após meses de negociações. Antes da visita de Trump, as expectativas eram baixas quanto à conclusão de um acordo comercial. A Coreia do Sul havia concordado com uma estrutura de acordo em julho, mas os dois lados tiveram dificuldade em chegar a um consenso sobre os detalhes da exigência de Trump de que a Coreia do Sul se comprometesse a investir US$ 350 bilhões nos EUA.

Horas depois de a Coreia do Sul ter anunciado o acordo, a Casa Branca divulgou um documento com algumas compras planejadas de equipamentos e energia americanos por parte dos coreanos, bem como alguns investimentos dos EUA em empresas coreanas. A Korean Air, companhia aérea nacional, compraria 103 aviões da Boeing, segundo o documento.

Naquela ocasião, Kim disse que os Estados Unidos reduziriam as tarifas de importação sobre produtos sul-coreanos de 25% (em vigor desde agosto) para 15%. Além disso, ele disse que os Estados Unidos concordaram em aceitar investimentos em dinheiro de até US$ 20 bilhões por ano, reservando outros US$ 150 bilhões para investir em suas operações de construção naval americanas.

Andrew Yeo, membro sênior e representante da Coreia no Centro de Estudos de Política do Leste Asiático da Brookings Institution, definiu o acordo como um "grande alívio" para o governo sul-coreano e uma grande vitória na política externa para o recém-eleito Lee.

A Coreia do Sul obteve mais concessões e fechou um acordo em geral menos oneroso do que o Japão, que concordou em investir US$ 550 bilhões nos Estados Unidos. Um memorando de entendimento entre Washington e Tóquio estabeleceu que Trump selecionaria como o dinheiro será investido. Se o Japão for contra as indicações, Trump o direito de impor tarifas mais altas.

Além disso, depois que o Japão recuperar seu dinheiro inicial em um investimento, 90% dos lucros iriam para os Estados Unidos.

Estadão
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