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Santa Catarina investiga suspeita de gripe aviária e proíbe aves e ovos de 12 municípios gaúchos

Medida foi determinada após suspeita de um novo caso em uma criação comercial no oeste catarinense; governo investiga outras ocorrências no País

18 mai 2025 - 21h27
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O governo de Santa Catarina proibiu neste domingo, 18, a entrada em seu território de aves vivas e ovos férteis oriundos de 12 municípios do Rio Grande do Sul, em função da declaração de emergência zoossanitária pela detecção de um caso de gripe aviária no Estado vizinho. Ao mesmo tempo, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) catarinense investiga uma suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1, em uma granja comercial em Ipumirim, no oeste do Estado.

"Comunicamos que está autorizado o ingresso no território catarinense de aves vivas e ovos férteis, oriundas do Estado do Rio Grande do Sul, excetuando-se aquelas provenientes dos seguintes municípios integrantes da zona de contenção do foco", afirma nota técnica divulgada ontem, 17, pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina.

O veto se aplica às cidades gaúchas de Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo.

De acordo com a nota, a medida atende à necessidade de adoção de medidas imediatas de contenção, mitigação e prevenção à disseminação do agente etiológico no território catarinense.

A investigação do Serviço Veterinário Oficial consta na plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura. Ainda em plantel comercial, há outra investigação em curso de suspeita da doença em um abatedouro de frangos de corte em Aguiarnópolis, no norte de Tocantins, com previsão de emissão de laudo até amanhã, 19.

Conforme a mais recente atualização da plataforma, às 19h, ao todo há seis investigações em curso. Além das duas suspeitas em plantel comercial, são investigados eventuais focos em produção de subsistência em Salitre (CE), Gracho Cardoso (SE), Nova Brasilândia (MT) e Triunfo (RS).

As investigações estão em andamento, com coleta de amostra e ainda sem resultado laboratorial conclusivo, segundo as informações oficiais.

Até o momento, há um caso confirmado, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, conforme dados da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura.

No total, há 164 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 168 ao todo no País. De acordo com a pasta, há uma investigação em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.

Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial.

Nas investigações classificadas pelo médico veterinário oficial como casos prováveis de Síndrome Respiratória e Nervosa das aves, obrigatoriamente, são coletadas amostras para diagnóstico laboratorial.

Diante de resultados negativos para Influenza aviária e Doença de Newcastle, os casos são descartados e a investigação é encerrada, segundo informações oficiais do Ministério da Agricultura.

Estadão
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