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Receita com assessoria em fusões impulsiona lucro do Goldman Sachs

15 out 2021 - 12h53
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O Goldman Sachs divulgou nesta sexta-feira uma alta de 66% no lucro do terceiro trimestre, superando as expectativas do mercado, impulsionado por receitas com assessoria para fusões e aquisições (M&A).

Os volumes de M&As globais atingiraram recordes históricos, com negócios no valor de mais de 1,5 trilhão de dólares no terceiro trimestre, de acordo com dados da Refinitiv.

O Goldman, maior banco de investimento de Wall Street, liderou os rankings de assessoria para fusões e aquisições no mundo, segundo a Refinitiv.

Isso levou o banco a relatar lucro líquido para acionistas ordinários de 5,28 bilhões de dólares no trimestre, ante 3,23 bilhões um ano antes.

O lucro por ação subiu para 8,98 para 14,93 dólares. Os analistas, em média, esperavam lucro de 10,18 dólares por ação, de acordo com a estimativa da Refinitiv.

A unidade de banco de investimento teve o segundo melhor trimestre da história, com receita de 3,7 bilhões de dólares.

O Morgan Stanley divulgou na quinta-feira que seu lucro cresceu 38%, enquanto o JPMorgan informou aumento de 24%, ambos os bancos superando as estimativas com folga.

O negócio de mercados globais do Goldman, que responde por cerca de 41% da receita total, teve receita de 5,61 bilhões de dólares, alta de 23%. A receita de corretagem de ações mais do que dobrou ano a ano, para 3,1 bilhões de dólares.

Diferente dos rivais JPMorgan e Citigroup, o Goldman depende muito dos negócios de banco de investimento e corretagem.

O negócio de consumo, embora pequeno, tem sido fundamental para sua estratégia de diversificação. Isso ajudou a limitar a exposição do banco a inadimplências de empréstimos e permitiu que ele se concentrasse em bancos de investimento.

A receita líquida na unidade de banco de varejo do Goldman aumentou 17%, para 382 milhões de dólares, refletindo os saldos mais altos de cartões de crédito e depósitos.

O crescimento dos empréstimos foi misto para os grandes bancos americanos. O JPMorgan disse que os empréstimos subiram 5% sobre o ano passado, enquanto o Citi ficou quase estável.

Bank of America e Wells Fargo relataram quedas no crescimento de empréstimos ano a ano. A receita total subiu 26%, a 13,6 bilhões de dólares, superando as estimativas.

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